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Brasília

Preso líder do Movimento de Resistência Popular

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu o líder do Movimento de Resistência Popular, Edson Francisco da Silva, de 35 anos, a esposa dele, Ilka da Conceição Carvalho, de 26 anos, e outros cinco integrantes do grupo; três estão foragidos; as investigações apontam que eles extorquiam dinheiro de pessoas beneficiadas com o auxílio-aluguel, concedido pelo governo de Brasília a famílias sem condição comprovada de moradia; o valor de R$ 600 é exclusivo para arcar com aluguel de imóvel residencial; no entanto, de acordo com a Polícia Civil, cada beneficiário era coagido a repassar R$ 300 à liderança do movimento; pelo menos 80 pessoas teriam sido vítimas do crime

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu o líder do Movimento de Resistência Popular, Edson Francisco da Silva, de 35 anos, a esposa dele, Ilka da Conceição Carvalho, de 26 anos, e outros cinco integrantes do grupo; três estão foragidos; as investigações apontam que eles extorquiam dinheiro de pessoas beneficiadas com o auxílio-aluguel, concedido pelo governo de Brasília a famílias sem condição comprovada de moradia; o valor de R$ 600 é exclusivo para arcar com aluguel de imóvel residencial; no entanto, de acordo com a Polícia Civil, cada beneficiário era coagido a repassar R$ 300 à liderança do movimento; pelo menos 80 pessoas teriam sido vítimas do crime (Foto: Leonardo Lucena)
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Brasília 247 - A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu nas primeiras horas desta terça-feira (1º) o líder do Movimento de Resistência Popular, Edson Francisco da Silva, de 35 anos, a esposa dele, Ilka da Conceição Carvalho, de 26 anos, e outros cinco integrantes do grupo. Três estão foragidos. As investigações apontam que eles extorquiam dinheiro de pessoas beneficiadas com o auxílio-aluguel, concedido pelo governo de Brasília a famílias sem condição comprovada de moradia. O valor de R$ 600 é exclusivo para arcar com aluguel de imóvel residencial. De acordo com a polícia, cada beneficiário era coagido a repassar R$ 300 à liderança do movimento. Pelo menos 80 pessoas teriam sido vítimas do crime.

O Movimento de Resistência Popular foi criado após Edson Francisco Silva e outros militantes serem expulsos do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), em maio deste ano, por violação grave dos princípios do grupo. Desde então, Edson organiza invasões a locais e espaços públicos e privados reivindicando o pagamento de auxílio-aluguel para as famílias que o seguem.

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Vindo de São Paulo, Edson começou a atuar na capital do País em julho de 2011. Nessa época, reunia-se com lideranças comunitárias da Estrutural, de Ceilândia e de Brazlândia para convencê-los a agir de forma mais agressiva. O objetivo seria ganhar visibilidade midiática. A articulação lhe rendeu o posto de coordenador regional do MTST no DF.

Primeira grande invasão
A invasão em Ceilândia Norte, que ganhou o nome de Novo Pinheirinho, foi a primeira grande ação organizada por Edson em Brasília. Em 21 de abril de 2012, cerca de mil pessoas ocuparam as proximidades da QNR. Após negociação com o governo, 1.449 famílias foram cadastradas em programas sociais de moradia. Dessas, 620 passaram a receber, durante três meses, o auxílio-aluguel, na época de R$ 408.

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Denúncias de que o coordenador e outros militantes estariam cobrando uma cota em cima do auxílio-aluguel de algumas famílias, criou um mal-estar com a coordenação nacional do MTST. Edson foi expulso.

Em 17 de maio deste ano, um grupo liderado por Edson reuniu-se em Ceilândia Norte, na Praça da Bíblia, onde decidiu promover uma manifestação na Rodoviária do Plano Piloto no dia seguinte. A ação atraiu mais pessoas, chegando a 250 participantes.

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Em junho, o grupo invadiu por quase três dias o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), da 614/15 Sul, e, em 1º de julho, a sede da Secretaria de Fazenda, no Setor Bancário Norte. Depois de sair do órgão no dia seguinte, o movimento ficou até 12 de setembro em um estacionamento do setor. Depois, invadiu o Hotel St. Peter, no Setor Hoteleiro Sul. Ainda em setembro, os integrantes foram levados ao antigo Clube Primavera, em Taguatinga. Em 23 de outubro, eles seguiram para o antigo Torre Palace Hotel, no Setor Hoteleiro Norte, onde continuam até hoje.

*Com informações divulgadas pela Agência Brasília

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