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Brasília

Privatização da Eletrobras vai aumentar conflitos pelo uso da água

O ex-presidente da Agência Nacional de Águas, Vicente Andreu,  diz que o modelo proposto para a Eletrobras no que se refere à gestão dos recursos hídricos vai aumentar os conflitos; ele afirmou que a solução de conflitos em bacias como a do Rio Madeira é a judicialização; já na gestão do São Francisco, a Chesf abastece 80% das cidades e tem responsabilidade social, ambiental e estratégica com o Nordeste

O ex-presidente da Agência Nacional de Águas, Vicente Andreu,  diz que o modelo proposto para a Eletrobras no que se refere à gestão dos recursos hídricos vai aumentar os conflitos; ele afirmou que a solução de conflitos em bacias como a do Rio Madeira é a judicialização; já na gestão do São Francisco, a Chesf abastece 80% das cidades e tem responsabilidade social, ambiental e estratégica com o Nordeste (Foto: Voney Malta)
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Brasília 247 - O Projeto de Lei que trata da privatização da maior empresa de energia elétrica da América Latina esteve novamente na pauta da Câmara nesta terça-feira (24), desta vez para tratar da revitalização do rio São Francisco.  De acordo com a proposta, os contratos de concessão dos empreendimentos de geração hidrelétrica localizadas na bacia do rio serão alterados para contemplar uma obrigação de aporte de recursos.

O PL prevê que pelo prazo da nova outorga de 30 anos, os concessionários deverão investir R$ 350 milhões anuais, nos primeiros 15 anos do prazo da nova concessão, e de R$ 250 milhões anuais, nos últimos 15 anos. Totalizando R$ 9 bilhões em três décadas.

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Para Ailton Francisco da Rocha, Diretor-Executivo da Secretaria de Meio Ambiente de Sergipe, de imediato, para a revitalização e recuperação de áreas degradadas na Bacia do São Francisco serão necessários R$ 30 bilhões. Ele ressaltou que 48% da área está desmatada.

Segundo o ex-presidente da Agência Nacional de Águas – ANA, Vicente Andreu,  o modelo que está sendo proposto para o sistema Eletrobras no que se refere à gestão dos recursos hídricos no Brasil implicará no aumento significativo dos conflitos pelo uso da água entre o setor elétrico e demais setores.

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Andreu ressaltou a disputa entre a Cemig e a Chesf em relação à alocação de água. No entanto, pontuou que “com espírito público” foi possível tomar uma medida de gestão que impedisse que a crise se transformasse em uma verdadeira tragédia. “Agora é só olhar o que está acontecendo no Rio Madeira, aonde o conflito pelo interesse da manutenção da geração entre Jirau e Santo Antônio inviabilizam concretamente a tomada de uma decisão”, disse.

O ex- presidente afirmou que a solução de conflitos em bacias como a do Rio Madeira tem sido a judicialização. “Diferentemente de uma bacia como a do rio São Francisco aonde ela foi administrada com espírito público”.

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Com a gestão do rio São Francisco, a Chesf abastece 80% das cidades do Nordeste e tem uma responsabilidade social, ambiental e estratégica fundamental com a região.

Leia na íntegra aqui.

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