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Brasília

Procurador quer nova investigação sobre filho de presidente do TCU

Ministério Público pediu que o Tribunal de Contas da União (TCU) investigue fatos de "extrema gravidade e materialidade" nas contas do Serviço Social do Comércio do Rio de Janeiro (Sesc-RJ) e da Federação do Comércio do Estado do Rio (Fecomercio-RJ); investigação atinge o escritório de advocacia de Tiago Cedraz, filho do presidente do TCU, Aroldo Cedraz; auditoria apontou gastos de R$ 108,9 milhões com serviços advocatícios sendo que parte dos pagamentos não foram comprovados ou estão fora da finalidade da instituição; escritório de Cedraz aparece como tendo emitido uma nota fiscal no valor de R$ 6,1 milhões para a Fecomercio-RJ ; trasferência foi autorizada apesar do cancelamento, Cedraz já é investigado em um desdobramento da Operação Lava Jato

Ministério Público pediu que o Tribunal de Contas da União (TCU) investigue fatos de "extrema gravidade e materialidade" nas contas do Serviço Social do Comércio do Rio de Janeiro (Sesc-RJ) e da Federação do Comércio do Estado do Rio (Fecomercio-RJ); investigação atinge o escritório de advocacia de Tiago Cedraz, filho do presidente do TCU, Aroldo Cedraz; auditoria apontou gastos de R$ 108,9 milhões com serviços advocatícios sendo que parte dos pagamentos não foram comprovados ou estão fora da finalidade da instituição; escritório de Cedraz aparece como tendo emitido uma nota fiscal no valor de R$ 6,1 milhões para a Fecomercio-RJ ; trasferência foi autorizada apesar do cancelamento, Cedraz já é investigado em um desdobramento da Operação Lava Jato (Foto: Paulo Emílio)
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247 - O Ministério Público pediu que o Tribunal de Contas da União (TCU) abra uma investigação para apurar fatos de "extrema gravidade e materialidade" nas contas do Serviço Social do Comércio do Rio de Janeiro (Sesc-RJ) e da Federação do Comércio do Estado do Rio (Fecomercio-RJ). A investigação atinge o escritório de advocacia de Tiago Cedraz, filho do presidente do TCU, Aroldo Cedraz.

O pedido de abertura das investigações feito pelo procurador Júlio Marcelo de Oliveira tem como base uma auditoria realizada pelo próprio Sesc que aponta gastos de R$ 108,9 milhões com serviços advocatícios durante a gestão de Orlando Diniz, entre dezembro de 2015 e março de 2016. Segundo o documento, parte dos pagamentos não foram comprovados ou estão fora da finalidade da instituição.

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Ainda segundo o relatório, os recursos da União eram repassados ao Sesc-RJ que os transferia para a Fecomercio-RJ realizar o pagamento dos serviços advocatícios. Diniz é o presidente das duas instituições. Nesta linha, o escritório de Cedraz aparece como tendo emitido uma nota fiscal no valor de R$ 9,6 milhões para a Fecomercio-RJ que foi cancelada menos de meia hora depois.

Conforme a auditoria, mesmo com o cancelamento, o Sesc-RJ transferiu R$ 6,1 milhões para o custeio da despesa o que, segundo os auditores, fez com que a transferência fosse concretizada sobre "documento inábil".

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Tiago Cedraz é alvo de uma investigação junto ao Supremo Tribunal Federal, em um dos desdobramentos da Operação da Lava Jato. Ele é suspeito de ter sido contratado para fornecer informações privilegiadas em processos referentes a construção da usina de Angra 3. Cedraz nega as acusações.

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