Propina na PM-DF envolvia contratos de manutenção
A Operação Mamon, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), tem como foco de investigação os contratos relacionados à manutenção e compra de viaturas da Polícia Militar; um deles trata da aquisição de 315 veículos modelo ASX, da Mitsubishi, cada um no valor de R$ 124,3 mil, totalizando R$ 39,1 milhões
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Brasília 247 - A Operação Mamon, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), tem como foco de investigação os contratos relacionados à manutenção e compra de viaturas da Polícia Militar. Um deles trata da aquisição de 315 veículos modelo ASX, da Mitsubishi, cada um no valor de R$ 124,3 mil, totalizando R$ 39,1 milhões.
De acordo com promotores da Justiça Militar (PJM), do Centro de Informações (CI) e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), existem suspeitas de licitações que podem ter sido direcionadas e propinas cobradas em troca do pagamento das notas de serviço.
As investigações apontaram que os responsáveis pelos pagamentos no Departamento de Logística e Finanças (DLF) da Polícia Militar não fiscalizavam o esquema que envolvia a manutenção das viaturas modelo Pajero. Peças dos veículos, que deveriam ser trocadas, não substituídas, apesar de os pagamentos serem feitos. Existem sinais de que o esquema teria se perpetuado nos últimos cinco anos, sempre beneficiando oficiais do DLF.
Além do DLF, os promotores cumpriram mandado de busca e apreensão na casa do coronel Francisco Feitosa, em Vicente Pires. Ele é suspeito de cobrar propina para a liberação dos valores devidos pela corporação aos serviços prestados por empresários.
Segundo o Metrópoles, outros militares lotados no departamento são alvo da operação. A operação foi batizada de Mamon, termo derivado da Bíblia, usado para descrever a cobiça.
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