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Brasília

Racionamento aumento número de focos do Aedes

O armazenamento inadequado de água, causado pelo racionamento em Brasília, aumentou os focos de Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da chicungunha, da zika e da febre amarela; em dezembro de 2016, esse tipo de situação representava 16% dos focos do inseto, índice que aumentou para 38% em fevereiro; a Secretaria de Saúde está preocupada com a ascensão dos criadouros em tonéis, tambores, baldes e barris

Mosquito Aedes aegypti em laboratório de Cali, na Colômbia. 02/02/2016 REUTERS/Jaime Saldarriaga (Foto: Leonardo Lucena)
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Brasília 247 - O armazenamento inadequado de água, causado pelo racionamento em Brasília, aumentou os focos de Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da febre amarela, da chicungunha e da zika. Em dezembro de 2016, esse tipo de situação representava 16% dos focos do inseto, índice que aumentou para 38% em fevereiro. A Secretaria de Saúde está preocupada com a ascensão dos criadouros em tonéis, tambores, baldes e barris.

A maior parte dos recipientes está em quintais e jardins de residências, muito próxima aos moradores. Segundo estimativas das autoridades sanitárias, 30% deles abrigam larvas do mosquito. As regiões onde a situação é crítica são Brazlândia, Candangolândia, Fercal, Gama, Itapoã, Lago Norte, Recanto das Emas, Paranoá, Park Way, Planaltina, Riacho Fundo, São Sebastião, Sobradinho 2, Vicente Pires e Varjão.
 
Apenas a dengue fez 17.801 vítimas em 2016. O número de casos de chicungunha aumentou 705%, ao passar de 19, em 2015, para 153, no ano passado. Este ano, a Secretaria de Saúde registrou 975 casos de dengue, 48 de chicungunha e 23 de zika. “Se a população não parar de acumular água de maneira inadequada, estaremos expostos a um risco gigantesco, e se torna quase impossível combater as doenças”, destaca o veterinário da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), Laurício Monteiro.
 
O governo do Distrito Federal tem a meta de visitar cada imóvel pelo menos seis vezes este ano. A primeira leva de inspeções atingiu 1 milhão de domicílios. Pelo menos 650 agentes epidemiológicos fazem o trabalho de vistoria e ações corretivas.
 
Segundo Laurício, a Secretaria de Saúde não descarta solicitar a cooperação de outros órgãos. “O material educativo está em processo de aquisição, mas ainda não há data para a campanha ser iniciada”, afirmou. A entrevista foi publicada no Correio.
 
O Ministério da Saúde considera o índice de infestação satisfatório abaixo de 1%. Situação é de alerta quando está entre 1% e 3,9% e indica risco de surto quando é igual ou superior a 4%. Os dados são compilados pelo Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa), que é o mapa da infestação. A cidade é dividida em grupos de 9 mil a 12 mil imóveis com características semelhantes. Em cada conjunto, são pesquisados 450 imóveis.
 

 

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