Reitores e movimentos sociais declaram apoio a Dilma contra o golpe
Reitores e pró-reitores de 41 universidades e institutos técnicos entregaram ao ministro Ricardo Berzoini uma carta de manifestação contrária à abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff; "Manifestamos veementemente posição contrária a qualquer tentativa de confisco à democracia", afirmou o representante dos reitores, Marcelo Machado; Berzoini também recebeu representantes da Frente Brasil Popular, que reúne movimentos sociais como a CUT, MST, UNE, Contag e Marcha Mundial das Mulheres
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Agência Brasil - O ministro-chefe da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, se reuniu hoje (10) com reitores e pró-reitores de 41 instituições federais - universidades e institutos técnicos - contrárias ao processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Eles entregaram ao ministro uma carta de manifestação contrária à abertura do processo.
Berzoini também recebeu representantes da Frente Brasil Popular, que reúne movimentos sociais como a Central Única dos Trabalhadores, Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, União Nacional dos Estudantes, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura e Marcha Mundial das Mulheres.
"Diante das ameaças que colocam em risco o Estado democrático de Direito e as importantes conquistas que marcam a política em nosso país, nós, reitores e reitoras das instituições da rede federal de educação, manifestamos veementemente posição contrária a qualquer tentativa de confisco à democracia", afirmou o presidente eleito do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, Marcelo Machado.
Na semana passada, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou pedido de abertura de processo de impeachment da presidenta.
Berzoini informou que entregará o documento a Dilma, que está em viagem à Argentina para a posse do novo presidente Mauricio Macri.
Em nota, o ministro afirmou que não é possível que o impeachment, "um instrumento democrático e constitucional, seja usado de forma leviana e irresponsável por aqueles que querem simplesmente tomar conta do Estado brasileiro para usá-lo ao seu bel-prazer".
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