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Brasília

Rollemberg exonera envolvidos após áudio sobre suposta propina

O governo do Distrito Federal, comandado por Rodrigo Rollemberg, exonerou dois envolvidos nos áudios sobre suposta cobrança de propina no executivo; são eles: o ouvidor da Vice-Governadoria, Valdecir Marques de Medeiros, e o chefe da assessoria de comunicação da Secretaria de Turismo, Caio Barbieri; também deixou o cargo o delegado Rafael Sampaio, que disse ter se colocado em uma situação que o "inviabiliza estar em exercício do cargo comissionado"; "Já iria pedir exoneração de toda forma"; Rollemberg já havia pedido abertura de investigações sobre a denúncia da presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues; o vice Renato Santana negou ter acusado o governador de estar envolvido no suposto esquema

O governo do Distrito Federal, comandado por Rodrigo Rollemberg, exonerou dois envolvidos nos áudios sobre suposta cobrança de propina no executivo; são eles: o ouvidor da Vice-Governadoria, Valdecir Marques de Medeiros, e o chefe da assessoria de comunicação da Secretaria de Turismo, Caio Barbieri; também deixou o cargo o delegado Rafael Sampaio, que disse ter se colocado em uma situação que o "inviabiliza estar em exercício do cargo comissionado"; "Já iria pedir exoneração de toda forma"; Rollemberg já havia pedido abertura de investigações sobre a denúncia da presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues; o vice Renato Santana negou ter acusado o governador de estar envolvido no suposto esquema (Foto: Leonardo Lucena)
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Brasília 247 - O governo do Distrito Federal, comandado por Rodrigo Rollemberg, exonerou dois envolvidos nos áudios sobre suposta cobrança de propina no executivo. São eles: o ouvidor da Vice-Governadoria, Valdecir Marques de Medeiros, e o chefe da assessoria de comunicação da Secretaria de Turismo, Caio Barbieri. O delegado Rafael Sampaio também deixou o cargo. Este último ocupava na Secretaria de Segurança.

O governo do DF informou que Medeiros foi exonerado por conta das denúncias da presidente do Sindicato dos Servidores na Saúde do Distrito Federal (SindSaúde), Marli Rodrigues, que relatou um esquema de extorsão por parte de servidores para liberar contribuições sindicais. Na gravação, Marli diz que Medeiros faria gestões para impedir que o sindicato continuasse a receber os recursos. 

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No caso de Barbieri, a publicação no Diário Oficial diz que a exoneração foi feita a pedido dele, o que ele nega. Barbieri foi chamado a depor na CPI da Saúde, que está em funcionamento na Câmara Legislativa, por participar de áudios gravados por Marli. Barbieri também negou estar envolvido nas denúncias. Ele disse que aparece nas gravações de Marli por fazer perguntas aos grampeados sobre o suposto esquema para cobrar providências do governo. 

O delegado Sampaio comentou a sua saída. "Eu me coloquei em uma situação que inviabiliza estar em exercício do cargo comissionado. Já iria pedir exoneração de toda forma", afirmou. Os relatos dos três envolvidos foram publicados no G1.

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Em conversas com o vice-governador e com o ex-secretário de Saúde Fábio Gondim, a presidente do SindSaúde informou saber de um suposto esquema de pagamento de 30% de propina na Secretaria de Saúde. Na gravação, ela questiona o vice se ele tem conhecimento das supostas irregularidades. Santana negou, mas disse que sabe de propinas de 10% na Secretaria de Fazenda.

Governo determinação investigação 
 
Após vazamento das conversas, o governador Rodrigo Rollemberg determinou à polícia e à Corregedoria do GDF a abertura de investigações. Ele também disse considerar "chula e leviana" a conversa entre o vice-governador, Renato Santana, e a presidente do sindicato, na qual abordam o suposto esquema.

"O vice-governador me disse informalmente, uma única vez, que uma pessoa estaria pedindo vantagens para ter liberação de pagamentos na Secretaria de Fazenda. Imediatamente eu peguei esse nome, convoquei o secretário de Fazenda, ele pesquisou e me disse: 'Olha, não tem ninguém com esse nome, isso aqui é absolutamente desconhecido no âmbito da Secretaria de Fazenda", afirmou. É uma conversa chula, é uma conversa leviana, é uma conversa de baixo nível, e desqualifica os interlocutores".

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Há uma semana, o governador anunciou que iria à Justiça contra a presidente do Sindsaúde por entender que os áudios não apresentam provas, e sim ilações. 

Vice nega ter acusado Rollemberg

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O vice-governador do DF, Renato Santana, negou em depoimento à CPI da Saúde, na tarde desta quinta-feira (21), que teria acusado o governador Rodrigo Rollemberg de ter participação em esquema de recebimento de propina no âmbito da Secretaria de Fazenda. O depoimento do vice-governador aconteceu em plenário, logo depois que os deputados distritais ouviram a presidente do SindiSaúde, Marli Rodrigues, mencionar o suposto envolvimento do governador em um esquema de corrupção.

"Eu não afirmei que o governador tinha conhecimento do pagamento de propina na Secretaria de Fazenda", enfatizou o vice-governador, ao desmentir a sindicalista e também garantir que não tem conhecimento de qualquer esquema de pagamento de propina também na Secretaria de Saúde. Ele confirmou que vários empresários o procuraram para denunciar o oferecimento de vantagens no pagamento de dívidas por um "agente", que intermediaria o acesso a quem poderia determinar a concessão, a partir do pagamento de propina.

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"Não sou denunciante, nem denunciado. O que fiz, como era o meu dever, foi relatar ao governador, para apuração, a denúncia que recebi de um grupo de empresários", justificou o vice-governador, defendendo ainda que Rollemberg determinou a Casa Civil, Secretaria de Fazenda, Procuradoria e a Decap (Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública) que apurassem a denúncia que lhe fora encaminhada.

*Com informações da CLDF

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