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Brasília

Se Rosa devolver, Siemens fica com engavetador

Ministra do STF pode repassar trecho de inquérito que cita empresários e diretores de estatais no esquema de cartel ao procurador Rodrigo de Grandis; ele está sob investigação das corregedorias do Ministério Público Federal e do CNMP por suspeita de engavetar um pedido de cooperação da Justiça suíça no caso Alstom, mesmo assim, reassumiu o inquérito

Ministra do STF pode repassar trecho de inquérito que cita empresários e diretores de estatais no esquema de cartel ao procurador Rodrigo de Grandis; ele está sob investigação das corregedorias do Ministério Público Federal e do CNMP por suspeita de engavetar um pedido de cooperação da Justiça suíça no caso Alstom, mesmo assim, reassumiu o inquérito (Foto: Roberta Namour)
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247 – O inquérito sobre o propinoduto, esquema de cartel em contratos de trem e metrô em governos tucanos desde Mario Covas (1998), pode acabar também nas mãos do procurador da República Rodrigo de Grandis. Ele é suspeito de engavetar um pedido de cooperação da Justiça suíça no caso Alstom, mesmo assim, reassumiu a investigação.

O caso Siemens era acompanhado pela procuradora Karen Louise Kahn, mas desde o início da semana, ele foi parar nas mãos do Supremo Tribunal Federal. Cabe agora à ministra Rosa Weber decidir o destino da investigação. Ela pode optar por assumir o inquérito em sua totalidade, devolver para São Paulo ou desmembrar em dois: a Corte analisaria a parte que cita autoridades com foro especial e a Vara de São Paulo, o trecho sobre empresários e diretores de estatais.

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Se assim for, o processo passará a 6.ª Vara Criminal Federal, que cuida exclusivamente de ações sobre crimes financeiros e lavagem de dinheiro.

Grandis está sob investigação das corregedorias do Ministério Público Federal e do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), que faz controle externo sobre promotores e procuradores, por não ter dado prosseguimento à investigação comandada pela Suíça. O requerimento original enviado à Procuradoria em 2011 solicitava interrogatórios de quatro suspeitos e a realização de buscas na casa do ex-diretor da estatal CPTM João Roberto Zaniboni, acusado de receber propina da Alstom entre 1999 e 2002, durante os governos de Mário Covas e Geraldo Alckmin, ambos do PSDB.

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