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Brasília

Sem-teto ocupam hotel abandonado em Brasília

Manifestantes do Movimento Resistência Popular (MRP), de luta pelo direito à moradia, ocuparam o prédio abandonado do Torre Palace Hotel, no centro de Brasília; segundo um dos coordenadores do movimento, Francinaldo Silva, cerca de 400 famílias estão no local; “O governo apontou uma área, nos alojou com todo o aparelhamento público e, do nada, chegou e nos retirou alegando crime ambiental, dizendo que era Área de Proteção Permanente", disse um dos coordenadores do movimento, Francinaldo Silva

Manifestantes do Movimento Resistência Popular (MRP), de luta pelo direito à moradia, ocuparam o prédio abandonado do Torre Palace Hotel, no centro de Brasília; segundo um dos coordenadores do movimento, Francinaldo Silva, cerca de 400 famílias estão no local; “O governo apontou uma área, nos alojou com todo o aparelhamento público e, do nada, chegou e nos retirou alegando crime ambiental, dizendo que era Área de Proteção Permanente", disse um dos coordenadores do movimento, Francinaldo Silva (Foto: Leonardo Lucena)
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Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil

Manifestantes do Movimento Resistência Popular (MRP), de luta pelo direito à moradia, ocuparam na madrugada de hoje (23) o prédio abandonado do Torre Palace Hotel, no centro de Brasília. Segundo um dos coordenadores do movimento, Francinaldo Silva, cerca de 400 famílias estão no local.

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O grupo é o mesmo que no início de setembro ocupou, por seis dias, o Hotel Saint Peter. De lá, após negociação com o governo do Distrito Federal, eles foram levados para o Clube Primavera, em Taguatinga, a 40 minutos do centro da capital. Na última terça-feira (20), entretanto, a Subsecretaria da Ordem Pública e Social (Seops) e a Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis) fizeram a desocupação do clube.

“O governo apontou uma área, nos alojou com todo o aparelhamento público e, do nada, chegou e nos retirou alegando crime ambiental, dizendo que era Área de Proteção Permanente. Mas se isso tem um fundamento, o governo sabia, então por que nos mandou para lá? Até agora não nos explicaram”, disse Francinaldo, contando que as famílias ficaram no clube por 29 dias.

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Segundo o coordenador, o grupo tem alguns receios de ocupar o prédio abandonado, mas “o maior medo é que as famílias não tenham onde morar”. Ele disse que já estão tentando contato com o governo para encontrar uma solução para o problema.

“A pauta do movimento sempre foi a moradia, mas enquanto isso não for possível, que seja tomada alguma medida para suprir as necessidades das famílias. Se for um terreno para que elas se assentem provisoriamente, que seja legal, que não tenha problema judicial ou ambiental e que o governo também não crie um problema que não existe em cima da área”, disse o coordenador.

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Agência Brasil entrou em contato e aguarda o posicionamento do governo do Distrito Federal.

O coronel Agrício da Silva, comandante do Departamento de Operações da Polícia Militar, informou que cerca de 120 pessoas estão ocupando o prédio. “A situação está tranquila, a polícia não está fazendo nenhum tipo de controle [no prédio abandonado], só está garantindo a segurança dos hotéis da região e o fluxo de trânsito na Via N1 [do Eixo Monumental], para que não seja bloqueada”, afirmou.

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Segundo o coronel, no primeiro momento, eles chegaram a fazer o controle para que evitar acidentes no local, já que o prédio está depredado, as escadas estão expostas e não há proteção nas janelas. O hotel abandonado também é local de concentração de usuários de drogas.

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