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Brasília

Sem votos para o golpe, SD apela para deputados indecisos

Convictos de que não têm os votos necessários para aprovar o golpe, os partidos de oposição fazem uma investida nos deputados indecisos; em discursos na tribuna da Câmara, deputado do Solidariedade defenderam as "pedaladas fiscais" como crime capaz de retirar do poder uma presidente da República; "O que querem mais de provas para o povo brasileiro merecer o voto [a favor do impeachment]? Indecisão para mim é um ato absurdamente covarde", disse o deputado Wladimir Costa (PA)

Brasília - Deputado Carlos Manato (Solidariedade/ES) durante sessão de discussão do processo de impeachment de Dilma, no plenário da Câmara (Wilson Dias/Agência Brasil) (Foto: Aquiles Lins)
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Ivan Richard, da Agência Brasil - Com apelo aos indecisos e críticas à Dilma, ao PT e ao ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, o SD defendeu, na madrugada de hoje (16), que a Câmara dos Deputados aprove o parecer pela admissibilidade do processo de impeachment. Os deputados da legenda ressaltaram que houve crime de responsabilidade da presidenta ao autorizar os bancos públicos a pagarem programas sociais, as chamadas pedaladas fiscais.

"Foi dada a largada para tirarmos o Brasil da profundeza que ele se encontra. Aqui nesta Casa vamos decidir o rumo do Brasil. Diante de tantos escândalos, aberrações agressivas contra o povo, vocês, indeciso, do não, o que querem mais de provas para o povo brasileiro merecer o voto [a favor do impeachment]? Indecisão para mim é um ato absurdamente covarde", disse o deputado Wladimir Costa (PA).

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O deputado Carlos Manato (ES), criticou a postura do PT. "Nos últimos dias, o PT só aprendeu a falar uma palavra: golpe. Mas pergunto: o PT assinou a Constituição? Eles não assinaram, foi o primeiro golpe dado no Brasil", disse Manato. "Três advogados, um deles fundador do PT [Hélio Bicudo], entraram com o pedido de impeachment baseado em três crimes. O primeiro deles, as pedaladas fiscais, é crime de lesa-pátria, para esconder as fraudes e os rombos. O impeachment está na Constituição e não é golpe".

O deputado Fernando Francischini (PR) também rebateu a acusão de que o impeachment seja golpe. "O PT diz que há um golpe em andamento. A polícia é golpista, o Ministério Público Federal, a Receita Federal, o procurador-geral, o Supremo Tribunal Federal, o Tribunal de Contas da União, a Ordem dos Advogados, a Confederação da Agricultura, da Indústria, o juiz Sérgio Moro, 10 milhões de desempregados, são todos golpistas? Quem está certo? O PT ou 70% da população brasileira que é a favor do impeachment?", questionou o deputado.

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Até o momento, discutiram a matéria o PMDB, o PT, o PSDB, o PP, o PR, o PSD, o PSB, o DEM, o PRB, o PTB, o PDT e o SD. Já são mais de 19 horas de debates, que foram iniciados às 8h55 de ontem (15), com a apresentação da acusação e da defesa.

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