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Brasília

STF autoriza CUT a protestar contra MP 664 na Câmara

Habeas corpus permitirá com que os sindicalistas acompanhem de perto a votação da MP 664, que altera as regras para a concessão de pensão por morte e auxílio-doença e faz parte do ajuste fiscal; central sindical afirma que, com a decisão, a CUT "enfrenta a ditadura de Cunha"; no início de abril, manifestantes protestavam contra a terceirização em frente ao Congresso quando foram agredidos pela polícia legislativa, sob ordem do presidente da Câmara

Habeas corpus permitirá com que os sindicalistas acompanhem de perto a votação da MP 664, que altera as regras para a concessão de pensão por morte e auxílio-doença e faz parte do ajuste fiscal; central sindical afirma que, com a decisão, a CUT "enfrenta a ditadura de Cunha"; no início de abril, manifestantes protestavam contra a terceirização em frente ao Congresso quando foram agredidos pela polícia legislativa, sob ordem do presidente da Câmara (Foto: Gisele Federicce)
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247 - A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu nesta quarta-feira 13 um habeas corpus que autoriza a direção da Central Única dos Trabalhadores (CUT) a acompanharem de perto a votação da MP 664, que altera as regras para a concessão de pensão por morte e auxílio-doença e faz parte do ajuste fiscal. A medida deve ser votada hoje.

A central sindical afirma que, com a decisão do Supremo, "enfrenta a ditadura de Cunha". No início de abril, manifestantes ligados à CUT protestavam contra a terceirização em frente ao Congresso quando foram agredidos pela polícia legislativa, sob ordem do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Leia abaixo a nota divulgada pela entidade:

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Com habeas corpus, CUT enfrenta ditadura de Cunha na Câmara
Medida permitirá que sindicalistas acompanhem de perto a votação e pressionem os deputados da Casa

A CUT permanece em Brasília para pressionar os parlamentares na Câmara dos Deputados frente aos projetos que podem retirar direitos trabalhistas, dentre os quais o PL 4330, que permitirá a terceirização sem limites, e as Medidas Provisórias 664 e 665 que versam, entre outros pontos, sobre pensão por morte, seguro-desemprego e abono salarial.

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Nesta quarta (13), a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF), Rosa Weber, concedeu habeas corpus para garantir a entrada de toda a direção executiva da Central Única dos Trabalhadores na Câmara dos Deputados. Essa decisão permitirá que o presidente da Central, Vagner Freitas, e os dirigentes da CUT acompanhem as votações dos projetos e pressionem os deputados dentro da Casa. O pedido foi feito ontem à noite.

Isso ocorre frente a uma conjuntura acirrada em que a chamada Casa do Povo tem ficado cada vez mais distante daqueles a quem deveria abrir as portas. Presidida pelo deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ), este tem feito de tudo para restringir a circulação de parte do movimento sindical, especialmente dos que se posicionam contrários aos interesses dos patrões.

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Para Freitas, as atitudes do presidente da Câmara são uma afronta aos trabalhadores. "Embora queiramos exaltar o habeas corpus, é um absurdo uma executiva da maior Central sindical do país ter que entrar com uma recurso jurídico para ter acesso à galeria do povo. Mostra que o Brasil precisa se levantar contra Eduardo Cunha, esse ditador. Mais do que caráter jurídico, a medida é política para garantir a democracia", afirma o presidente da CUT Nacional.

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