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Brasília

Terceirizados do MJ paralisam as atividades

Os funcionários alegam que o Ministério da Justiça está se esquivando de pagar o salário atrasado de julho, conforme ordem da promotoria do Ministério; "O golpe é milionário e vergonhoso", afirma Carla Adriana, secretária Nacional de Políticas Anti-Drogas do MJ

Os funcionários alegam que o Ministério da Justiça está se esquivando de pagar o salário atrasado de julho, conforme ordem da promotoria do Ministério; "O golpe é milionário e vergonhoso", afirma Carla Adriana, secretária Nacional de Políticas Anti-Drogas do MJ (Foto: Leonardo Lucena)
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Brasília 247, com Agência Brasil - Os quase 600 funcionários terceirizados do Ministério da Justiça estão paralisados de suas funções na manhã desta quarta-feira (21), numa mobilização em frente o Anexo 2 do MJ. A ordem entre os terceirizado é paralisar as atividades até que uma definição sobre o atraso dos salários de julho e agosto.

Os funcionários alegam que o Ministério da Justiça está se esquivando de pagar o salário atrasado de julho, conforme ordem da promotoria do Ministério. "O golpe é milionário e vergonhoso", denuncia Carla Adriana, secretária Nacional de Políticas Anti-Drogas (SENAD) do MJ. Segundo a Central Única dos Trabalhadores (CUT), que coordena a paralisação, a categoria participou de uma audiência ontem (20), no Ministério Público do Trabalho, mas não houve avanços na negociação.

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A empresa Administração e Terceirização de Mão de Obra Ltda (ADMINAS), contratada pelo Ministério da Justiça para administrar os seus funcionários terceirizados, é acusada de dar um golpe milionário no Ministério da Justiça. A ADMINAS recebeu a verba destinada para o pagamento de salário equivalentes ao mês de julho de 2013 e não efetuou os pagamentos dos mais de 600 funcionários terceirizados da casa.

Já o Sindicato dos Empregados em Empresas de Asseio, Conservação, Trabalho Temporário, Prestação e Serviços Terceirizáveis do Distrito Federal (Sindiserviços) informou que, além dos salários, a empresa Adminas também é responsável pelo pagamento do vale-transporte e vale-refeição dos funcionários. "Eles receberam [responsáveis pela Adminas] os valores referentes à parcela do contrato de prestação de serviço e sumiram", disse Robson Silva, assessor de imprensa do sindicato que representa a categoria.

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O atraso já se arrasta há um mês e nenhuma definição referente ao caso é certa, pois o MJ se nega a pagar os salários atrasados. A Secretária Nacional de Políticas Anti-Drogas (SENAD), Adriana Carla, conta que contatos com a ADMINAS foram feitos, mas sem sucesso. "As portas da empresa estão fechadas. Desde que o MJ repassou a verba do pagamento, não conseguimos mais contato com eles", denuncia Adriana.

A situação é reincidente. Em 2012, na troca entre a antiga empresa e a ADMINAS, o problema aconteceu novamente com a antecessora, tendo que ser solucionado por uma intervenção do Ministro da Justiça em exercício, que efetuou pela segunda vez o pagamento das centenas de funcionários.

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"Cremos que sofremos um golpe e que a empresa não devolverá esse dinheiro. Infelizmente é o que tudo leva a crer. Se nada for feito pelo Ministério da Justiça, ficaremos no prejuízo e centenas de famílias sairão prejudicadas com o golpe", lamenta Adriana Carla.

Em nota divulgada na semana passada, o Ministério da Justiça informou que "tomou todas as medidas judiciais e administrativas para o pagamento dos 565 funcionários da Adminas que trabalham como terceirizados no órgão".

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A pasta informou, ainda, na nota, que "tem cumprido suas obrigações contratuais e que todos os pagamentos para a empresa, cujo montante mensal é de R$ 2,4 milhões, foram efetuados rigorosamente em dia". Segundo o ministério, o último pagamento à empresa foi feito no dia 31 de julho.

 

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