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Nordeste

Dilma afirma estar atenta à crise no Maranhão

Em sua primeira manifestação sobre a crise de segurança no estado, a presidente escreveu no Twitter, na manhã desta sexta-feira: "Tenho acompanhado com atenção a questão da segurança no Maranhão"; em seguida, relacionou uma série de medidas do governo federal para solucionar o caso, como o envio da Força Nacional e a disponibilidade de vagas de detentos em presídios federais; segundo ela, o ministério da Justiça apoia o mutirão de defensores públicos para análise da situação dos presos

Em sua primeira manifestação sobre a crise de segurança no estado, a presidente escreveu no Twitter, na manhã desta sexta-feira: "Tenho acompanhado com atenção a questão da segurança no Maranhão"; em seguida, relacionou uma série de medidas do governo federal para solucionar o caso, como o envio da Força Nacional e a disponibilidade de vagas de detentos em presídios federais; segundo ela, o ministério da Justiça apoia o mutirão de defensores públicos para análise da situação dos presos (Foto: Gisele Federicce)
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Danilo Macedo
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff disse nesta sexta-feira 10 que tem acompanhado com atenção os problemas na área de segurança no Maranhão – estado que enfrenta crise no sistema carcerário. A presidenta informou, por meio do Twitter, que a criação do comitê gestor integrado para tratar do assunto, anunciado ontem (9) pela governadora Roseana Sarney e o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, é similar às medidas adotadas nos casos de São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Alagoas e Paraná.

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"Tenho acompanhado com atenção a questão da segurança no Maranhão. Em dezembro determinei o envio da Força Nacional para apoiar as ações de segurança do governo. O Ministério da Justiça ofereceu vagas em presídios federais para transferência de presos", escreveu a presidenta, acrescentando que o ministério apoia mutirão de defensores públicos para análise da situação dos presos e que também aumentará efetivo da Força Nacional no estado.

Cardozo se reuniu com Roseana ontem à noite, em São Luís. Os dois acertaram a criação de um comitê gestor da crise no sistema carcerário, que deverá contar com medidas integradas dos poderes Legislativo, Executivo e Judiciário locais. Com o objetivo de reduzir a superlotação prisional, a Defensoria Pública fará um mutirão para analisar a situação dos presos a fim de colocar em liberdade os que cumpriram suas penas, além de buscar alternativas penais, como monitoramento eletrônico, para os que forem de menor periculosidade.

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Até a próxima semana, também será organizada a transferência de detentos para presídios federais, principalmente dos líderes das facções criminosas que deram as ordens para os atos de terror em São Luís, que resultaram na queima de ônibus, com uma criança morta por causa das queimaduras, além de tiros contra delegacias. A mãe e uma irmã da criança, que também estavam em um dos ônibus atacados, ainda estão internadas.

A situação prisional no estado tem levado, inclusive, organismos internacionais a se manifestar sobre o caso. Somente em 2013, mais de 60 presos foram mortos no Maranhão, e o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana também discute o assunto.

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A presidenta tem cumprido agenda do Palácio da Alvorada, a residência oficial, onde se recupera de uma gripe. Ela não viajou desde que voltou do recesso, no início da semana e não há viagens previstas. No fim do mês, entretanto, Dilma tem compromissos na Suíça, no Fórum Econômico Mundial, em Cuba, na cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos e reunião do Mercosul na Venezuela.

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