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Nordeste

Governador do Piauí reage à operação da PF: "Mais um espetáculo em nome de investigação"

Governador do Piauí, Wellington Dias, reage à operação da PF desfechada contra ele e sua família na manhã desta segunda-feira e qualifica a ação de "ridícula". Em nota, o chefe do Executivo criticou "mais um espetáculo" da corporação. "Enfatiza-se que, infelizmente, muitos espetáculos ainda poderão acontecer", porém, disse ele, "existe a lei de abuso de autoridade"

Governador do Piauí, Wellington Dias (Foto: Divulgação)
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247 - O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), reagiu à operação da Polícia Federal deflagrada contra à sua gestão - trata-se de uma ostensiva do governo Jair Bolsonaro em cima de governos estaduais. "O governador classifica a operação como mais um espetáculo e destaca que a vida toda ele e sua família sempre agiram respeitando as leis e as instituições", diz a nota.

Sobre a Operação Topic, o chefe do Executivo estadual destacou "que as investigações são contra empresas e referentes a contratos do ano de 2013, quando ele não era governador do estado, portanto, não tem nenhuma relação com a investigação, bem como nenhum membro da sua família". 

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"Enfatiza-se que, infelizmente, muitos espetáculos ainda poderão acontecer, mas ressalta que existe a lei de abuso de autoridade para que casos como este não aconteçam indiscriminadamente", acrescentou.

Leia a íntegra da nota:

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O governador Wellington Dias repudia a forma como se deu a operação da Polícia Federal na manhã dessa segunda (27) em sua casa onde, atualmente, mora seu filho e família, que nunca tiveram nenhuma função no estado. Seu filho é médico e trabalha na linha de frente do combate ao coronavírus, e desde março o governador mantem distanciamento recomendado pelas instituições de saúde. O governador classifica a operação como mais um espetáculo e destaca que a vida toda ele e sua família sempre agiram respeitando as leis e as instituições.

Sobre a Operação Topic, o governador esclarece que as investigações são contra empresas e referentes a contratos do ano de 2013, quando ele não era governador do estado, portanto, não tem nenhuma relação com a investigação, bem como nenhum membro da sua família.

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Uma operação nestes moldes se torna desproporcional e desnecessária já que estamos falando de um fato de 2013, anterior à sua gestão, e em um processo em que a ex-secretária da Educação, hoje deputada federal, prontificou-se a colaborar por duas vezes nos últimos meses, colocando-se à disposição para esclarecimentos, bem como para repassar todo e qualquer documento ou equipamento necessário, conforme registrado por e-mails.

O governador ressalta que o Estado é vítima e o maior interessado na resolução desta questão e irá trabalhar para que tudo seja plenamente esclarecido. Enfatiza-se que, infelizmente, muitos espetáculos ainda poderão acontecer, mas ressalta que existe a lei de abuso de autoridade para que casos como este não aconteçam indiscriminadamente.

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Por fim, é necessário prudência para que ninguém seja acusado injustamente e nem incriminado sem o pleno direito de defesa.

Veja agora a matéria publicada pelo Brasil 247 sobre o assunto: 

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A Polícia Federal fez buscas na casa do governador do Piauí, Wellington Dias (PT), no gabinete da primeira-dama e deputada Rejane Dias (PT), em Brasília, em empresas e na casa do irmão da deputada, e na sede da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), em Teresina. Ação integra ofensiva prometida pelo governo Bolsonaro contra governadores de oposição.

De acordo com a PF, servidores públicos e empresários teriam se associado para superfaturar contratos de transporte escolar. Em nota, a Seduc afirmou que está "colaborando plenamente com a investigação em curso da Polícia Federal e sempre se colocou à total disposição dos órgãos de controle para esclarecer quaisquer questionamentos, visando a transparência e o correto funcionamento da administração pública". Os relatos foram publicados no portal G1

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A deputada Rejane Dias disse que "recebe com tranquilidade os desdobramentos da referida Operação" e que está à disposição para esclarecer o caso. "Durante seu exercício à frente da Secretaria de Educação, a parlamentar sempre se portou em observância às Leis, tendo em vista a melhoria dos índices educacionais e a ampliação do acesso à educação dos piauienses".

Segundo a PF, entre 2015 e 2016, servidores da cúpula administrativa da Seduc teriam se associado a empresários do setor de locação de veículos e desviado, no mínimo, R$ 50 milhões de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e do Programa Nacional de Apoio ao Transporte Escolar (PNATE).

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