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Nordeste

Impeachment é bandeira tucana, diz Psol municipal

Presidente do PSOL de São Luís, Franklin Douglas criticou a proposta de impeachment por parte de oposicionistas a governo Dilma para tirar a presidente do seu cargo; de acordo com ele, nos protestos de junho de 213 "falsas lideranças" proclamavam o apartidarismo, mas agora "anunciam uma volta às ruas sob a bandeira (tucana) do impeachment"; "Para colocar quem no Planalto? Os líderes desse PMDB?", questionou; "Ir às ruas sem reivindicar a reforma política e o fim do financiamento empresarial é tão somente tirar proveito partidário da situação política estarrecedora à qual o governo do PT-PMDB levou o País"

Presidente do PSOL de São Luís, Franklin Douglas criticou a proposta de impeachment por parte de oposicionistas a governo Dilma para tirar a presidente do seu cargo; de acordo com ele, nos protestos de junho de 213 "falsas lideranças" proclamavam o apartidarismo, mas agora "anunciam uma volta às ruas sob a bandeira (tucana) do impeachment"; "Para colocar quem no Planalto? Os líderes desse PMDB?", questionou; "Ir às ruas sem reivindicar a reforma política e o fim do financiamento empresarial é tão somente tirar proveito partidário da situação política estarrecedora à qual o governo do PT-PMDB levou o País" (Foto: Leonardo Lucena)
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Maranhão 247 - O presidente do PSOL de São Luís, jornalista Franklin Douglas, criticou a proposta de impeachment por parte de oposicionistas e de eleitores anti-PT para tirar a presidenta Dilma Rousseff do seu cargo. Em artigo publicado na edição deste domingo (8) no Jornal Pequeno, o psolista afirma que a proposição de impedimento da chefe do executivo federal é uma bandeira tucana.

De acordo com ele, "sem o protagonismo das organizações populares e das cidadãs e cidadãos honestos nesse cenário, ficaremos a reboque de falsas lideranças que, nas manifestações de Junho de 2013, proclamavam o apartidarismo das passeatas, mas, agora, anunciam uma volta às ruas sob a bandeira (tucana) do impeachment de Dilma".

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"Para colocar quem no Planalto? Os líderes desse PMDB? Do vice-presidente Michel Temer? Do presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha, o da bolsa-passagem para cônjuges? Do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros".

Segundo o dirigente, "só a reforma política democrática pode dar fim ao financiamento empresarial das campanhas e ao esquema criminoso de desvio de verbas das obras públicas".

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"Ir às ruas sem reivindicar a reforma política e o fim do financiamento empresarial é tão somente tirar proveito partidário da situação política estarrecedora à qual o governo do PT-PMDB levou o País", disse.

Leia a íntegra do artigo do dirigente do Psol:

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A LISTA DE JANOT E A RADICALIZAÇÃO DA DEMOCRACIA

A operação Lava Jato e a lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na qual solicita ao Supremo Tribunal Federal (STF) abertura de inquérito contra 50 políticos do esquema de desvios de verbas da Petrobras, evidenciam que: ou se acaba com o financiamento empresarial das campanhas eleitorais ou o financiamento empresarial acaba com o sistema político democrático brasileiro.

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A investigação do Ministério Público Federal estima que o total de recursos desviados da Petrobras alcança UM BILHÃO DE REAIS! É o maior esquema de corrupção até hoje conhecido na República.

A petição nº 5260, apelidada de "petição do fim do mundo", demonstra a existência de cinco núcleos da complexa organização criminosa: o financeiro (operadores da propina), o administrativo (funcionários da Petrobras), o político (envolvendo os principais partidos do governo e da oposição conservadora) e o núcleo econômico (as empreiteiras).
O núcleo político une no esquema de desvio tanto os partidos do governo petista (PP, com 32 envolvidos; PT e PMDB, com oito cada; PTB, com um) quanto da oposição tucana, o PSDB (com um senador envolvido).

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No Maranhão, o "Petrolão" pegou tanto o grupo sarneyzista quanto o grupo dinista. Roseana Sarney, Edison Lobão e Waldir Maranhão representam o esquema de financiamento que marcaram as eleições maranhenses tanto na oligarquia quanto na sua dissidência consentida.

O elo entre todos: as empreiteiras, o braço econômico da organização criminosa.

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Empreitas financiam campanhas em troca de obras nos governos. Financiam políticos para terem força quando da nomeação dos técnicos das empresas públicas. Pagam propina para sustentar o esquema que lhes garantem manter o círculo vicioso do financiamento de campanhas.

SÓ A REFORMA POLÍTICA DEMOCRÁTICA PODE DAR FIM AO FINANCIAMENTO EMPRESARIAL DAS CAMPANHAS E AO ESQUEMA CRIMINOSO DE DESVIO DE VERBAS DAS OBRAS PÚBLICAS.

Ir às ruas sem reivindicar a reforma política e o fim do financiamento empresarial é tão somente tirar proveito partidário da situação política estarrecedora à qual o governo do PT-PMDB levou o País.

Convocar a defesa da Petrobras contra sua privatização, por sua vez, é pensar que o povo brasileiro é imbecil o suficiente para não perceber que o PT busca desviar o foco das opções equivocadas feitas por Dilma Rousseff, sob conselho do ex-presidente Lula, em seus primeiros atos de governo, que retomam o receituário clássico neoliberal – ao contrário do que anunciou que faria na campanha eleitoral.

Sem o protagonismo das organizações populares e das cidadãs e cidadãos honestos nesse cenário, ficaremos a reboque de falsas lideranças que, nas manifestações de Junho de 2013, proclamavam o apartidarismo das passeatas, mas, agora, anunciam uma volta às ruas sob a bandeira (tucana) do impeachment de Dilma. Para colocar quem no Planalto? Os líderes desse PMDB? Do vice-presidente Michel Temer? Do presidente da Câmara Federal Eduardo Cunha, o da bolsa-passagem para cônjuges? Do presidente do Senado Federal, Renan Calheiros? – eis a ordem de sucessão, definida pela Constituição Federal, no caso de impedimento da presidente...

É tempo de mobilização, sim, mas pela reforma política democrática, pelo fim do financiamento empresarial das campanhas eleitorais. PELA RADICALIZAÇÃO DA DEMOCRACIA! E não por seu fim.

Em tempo: neste domingo, 8 de março – Dia Internacional da Mulher, registro minhas saudações a todas que, junto com os homens, lutam por uma sociedade sem machismo, sem violência, igualitária. Meus parabéns a todas as Marias, Anas, Joanas e tantas e tantas na luta cotidiana por uma melhor situação para a condição feminina.

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