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Nordeste

João Alberto diz que processo contra Aécio será analisado

O senador João Alberto Souza (PMDB-MA), que deverá ser reconduzido à presidência do Conselho de Ética do Senado, afirmou que dará andamento à representação apresentada pela Rede Sustentabilidade e pelo PSOL contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG); Alberto é aliado do ex-senador José Sarney, este por sua vez amigo de Aécio e conselheiro de Michel Temer; João Alberto disse que, depois de confirmado como presidente do Conselho, irá analisar os documentos para decidir se abre ou não um processo de cassação; Aécio foi gravado pedindo R$ 2 milhões à JBS

O senador João Alberto Souza (PMDB-MA), que deverá ser reconduzido à presidência do Conselho de Ética do Senado, afirmou que dará andamento à representação apresentada pela Rede Sustentabilidade e pelo PSOL contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG); Alberto é aliado do ex-senador José Sarney, este por sua vez amigo de Aécio e conselheiro de Michel Temer; João Alberto disse que, depois de confirmado como presidente do Conselho, irá analisar os documentos para decidir se abre ou não um processo de cassação; Aécio foi gravado pedindo R$ 2 milhões à JBS (Foto: Leonardo Lucena)
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247, com Blog do John Cutrim - O senador João Alberto Souza (PMDB-MA), que deverá ser reconduzido à presidência do Conselho de Ética do Senado, afirmou que dará andamento à representação apresentada pela Rede Sustentabilidade e pelo PSOL contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG). Alberto é aliado do ex-senador José Sarney, este por sua vez amigo de Aécio e conselheiro do presidente Michel Temer.

João Alberto disse que, depois de confirmado como presidente do Conselho, irá analisar os documentos para decidir se abre ou não um processo de cassação. Um dos autores do pedido, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que Aécio Neves teria cometido os crimes de corrupção ativa, lavagem de dinheiro e obstrução de justiça com base na gravação em que aparece pedindo dinheiro para um dos donos da JBS.

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O senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) foi gravado pedindo R$ 2 milhões ao dono da JBS, Joesley Batista, para supostamente pagar advogados, segundo Lauro Jardim. O dinheiro foi entregue a um primo do presidente do PSDB. Segundo a PF, que filmou a cena, o dinheiro foi depositado numa empresa do senador Zeze Perrella (PMDB-MG).

Segundo Joesley, em 2016, ele chegou a pedir para um emissário de Aécio que 'pelo amor de Deus ele parasse de pedir dinheiro'. "Em 2016, um dia na casa dele ele me pediu 5 milhões e eu não dei. Logo depois começou (sic) as investigações contra mim e eu chamei aquele amigo dele, Flávio, e pedi pro Flávio para pedir a ele para, pelo amor de Deus, parar de me pedir dinheiro", disse.

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Por meio de nota, Aécio alegou que o repasse do dinheiro se refere a um empréstimo de recursos lícitos pedido ao empresário na condição de pessoa física. Os recursos, segundo o senador, seriam usados para o pagamento de um advogado e ressarcidos com a venda de um imóvel.

"Foi proposta, em primeiro lugar, a venda ao executivo de um apartamento de propriedade da família. O delator propôs, entretanto, já atendendo aos interesses de sua delação, emprestar recursos lícitos provenientes de sua empresa, o que ocorreu sem qualquer contrapartida, sem qualquer ato que mesmo remotamente possa ser considerado ilegal ou mesmo que tenha qualquer relação com o setor público. Registre-se ainda que a intenção do senador sempre foi, quando da venda do apartamento, ressarcir o empresário", disse ele, em nota.

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Janot volta a pedir prisão preventiva de Aécio

O Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, que reconsidere sua decisão tomada monocraticamente na semana passada e determine as prisões preventivas do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do deputado federal Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR). A solicitação de Janot foi feita por meio de agravo regimental. Assim, caso Fachin não volte atrás, os pedidos de prisão devem ser apreciados pelo plenário do STF.

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Aécio e Rocha Loures estão afastados de seus mandatos parlamentares por ordem de Fachin. Figuras centrais das delações premiadas dos executivos da JBS, o tucano e o peemedebista foram os principais alvos da Operação Patmos, deflagrada pela Polícia Federal na quinta-feira da semana passada.

Ao justificar os novos pedidos de prisão contra o peemedebista e o tucano, o procurador-geral da República acusou ambos de “uso espúrio do poder político” ao adotarem “estratégias de obstrução de investigações da ‘Operação Lava Jato’”. Em ambos os casos, Janot defende que os supostos crimes são cometidos em flagrante por crime inafiançável, único caso em que a Constituição permite a prisão de parlamentares.

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A PF filmou três das entregas de dinheiro na sede da empresa, na capital paulista, também feitas por Saud. O primo do senador foi preso na Patmos, assim como a irmã e assessora do tucano, Andréa Neves.

Ação contra a Lava Jato

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No diálogo que teve com o empresário Joesley Batista, da JBS, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) sugeriu escolher os delegados da Polícia Federal para estancar a Operação Lava Jato. A conversa foi divulgada pelo BuzzFeed Brasil.

Ele também chama o ministro da Justiça, Osmar Serraglio, de "bosta do caralho". Na conversa, Aécio aparentemente fica nervoso porque Serraglio não teria informações internas da Polícia Federal e, consequentemente, sobre a Lava Jato. Confira o trecho:

Ministro da Justiça é "um bosta de um caralho", diz Aécio.

Joesley — Esse é bom?

Aécio — Tá na cadeira (...). O ministro é um bosta de um caralho, que não dá um alô, peba, está passando mal de saúde pede pra sair. Michel tá doido. Veio só eu e ele ontem de São Paulo, mandou um cara lá no Osmar Serraglio, porque ele errou de novo de nomear essa porra desse (...). Porque aí mexia na PF. O que que vai acontecer agora? Vai vim um inquérito de uma porrada de gente, caralho, eles são tão bunda mole que eles não (têm) o cara que vai distribuir os inquéritos para o delegado. Você tem lá cem, sei lá, 2.000 delegados da Polícia Federal. Você tem que escolher dez caras, né?, do Moreira, que interessa a ele vai pro João.

Por meio de sua assessoria, o tucano afirmou não existir qualquer ato dele, "como parlamentar ou presidente do PSDB, que possa ter colocado qualquer empecilho aos avanços da Operação Lava Jato". "Ao contrário, como presidente do partido, o senador foi um dos primeiros a hipotecar apoio à operação. Em todas as oportunidades em que ele se pronunciou publicamente apoiou o trabalho da Polícia Federal e, nas votações, defendeu medidas de combate à corrupção e o fim do foro privilegiado".




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