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Nordeste

Mulher pede ajuda em bilhete durante matrícula do filho e companheiro agressor é preso

Espancada constantemente pelo companheiro, mulher de 28 anos escondeu um bilhete pedindo ajuda no meio dos documentos para matrícula do filho em Maceió. Direção da escola acionou a PM e o homem foi preso

(Foto: Reprodução/Redes sociais)
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247 - Uma mulher de 28 anos pediu ajuda relatando agressões físicas cometidas pelo seu companheiro em um bilhete entregue no meio de documentos do filho do casal durante a matrícula escolar do menino na escola estadual Laura Dantas, localizada no Cepa (Centro Educacional de Pesquisa Aplicada), no bairro do Farol, em Maceió.

O bilhete traz a seguinte mensagem: "Por favor, me ajude. Estou sendo espancada. Não posso falar. Estou com hematomas na perna e meu filho foi seriamente sofrido (sic) por psicológico. Ele me bateu com o facão. Me ajude, ele não me deixa falar, me ameaça toda hora. Não consigo mais ficar calada, eu me cansei. Não me ignore."

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A secretária da escola, que recebeu os documentos e o bilhete levantou-se da cadeira e foi até a direção. A escola então chamou a equipe da Polícia Militar do Batalhão de Polícia Escolar, que fazia ronda ali. Em poucos minutos, o homem foi preso em flagrante. O investigado foi levado para a Central de Flagrantes da PC-AL (Polícia Civil de Alagoas), na última terça-feira (9).

Depois de audiência de custódia, ele foi preso em uma unidade do sistema prisional de Alagoas, onde ficará à disposição da Justiça. Na audiência de custódia, segundo a polícia, o juiz entendeu que o relato da vítima foi suficiente para reverter a prisão em flagrante em preventiva, sem prazo determinado. O inquérito policial será remetido à Delegacia da Mulher 2.

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Ela disse à jornalista Aliny Gama, do site Universa, que escreveu o bilhete e escondeu no meio dos papéis para serem entregues na escola do filho: “Foi aí que veio a ideia de pedir ajuda durante a matrícula. O caminho foi longo. Da casa dela, localizada em um bairro da parte alta de Maceió até o Cepa Cepa (Centro Educacional de Pesquisa Aplicada) são cerca de 15km, e no trajeto, segundo ela, teve que suportar mais agressões físicas, como beliscões e apertos nos braços, e ameaça de ser morta caso contasse o que estava sofrendo”.

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