Policiais que mataram Genivaldo de Jesus vão a júri popular

247 - Três agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram tornados réus pela 7ª Vara Federal de Sergipe pelo assassinato de Genivaldo de Jesus Santos, 38, em maio de 2022, em Umbaúba.

Genivaldo, que tinha esquizofrenia e tomava remédios controlados havia cerca de 20 anos, segundo a família, foi abordado pelos policiais por estar andando de moto sem capacete. Ele não obedeceu à ordem de levantar a camisa e colocar as mãos para cima.

Os policiais, então, o colocaram no porta-malas da viatura, junto de spray de pimenta e gás lacrimogêneo. Ele ficou preso por 11 minutos e 27 segundos e morreu por asfixia.

Em decisão de 10 de janeiro, a Justiça Federal determinou que os policiais sejam submetidos a julgamento pelo Tribunal do Júri. Eles respondem pelos crimes de tortura-castigo e homicídio triplamente qualificado.

Kleber Nascimento Freitas, Paulo Rodolpho Lima Nascimento e William de Barros Noia foram presos em outubro de 2022. A prisão preventiva do trio foi mantida.

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