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Nordeste

Promotor denuncia canibalismo em Pedrinhas

Promotor Gilberto Câmara Júnior informou que o desentendimento entre seis integrantes de uma facção criminosa no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), terminou com um deles sentenciado à morte; o condenado foi torturado, morto a facadas, esquartejado e teve o fígado assado e servido em um banquete aos seus algozes; os autores do crime foram acusados por homicídio qualificado por motivo torpe e por meios que dificultaram a defesa da vítima (vantagem numérica), tortura e destruição e vilipêndio de cadáver; outros dois casos de canibalismo no complexo estão sendo investigados; violação dos direitos humanos em Pedrinhas já tinha virado motivo de discussão na ONU

Promotor Gilberto Câmara Júnior informou que o desentendimento entre seis integrantes de uma facção criminosa no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), terminou com um deles sentenciado à morte; o condenado foi torturado, morto a facadas, esquartejado e teve o fígado assado e servido em um banquete aos seus algozes; os autores do crime foram acusados por homicídio qualificado por motivo torpe e por meios que dificultaram a defesa da vítima (vantagem numérica), tortura e destruição e vilipêndio de cadáver; outros dois casos de canibalismo no complexo estão sendo investigados; violação dos direitos humanos em Pedrinhas já tinha virado motivo de discussão na ONU (Foto: Leonardo Lucena)
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Maranhão 247 – O promotor Gilberto Câmara Júnior, da 12ª Promotoria de Justiça de Substituição Plena, denunciou um caso canibalismo no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão, após o desentendimento entre seis integrantes de uma facção criminosa, que terminou com um deles sentenciado à morte. O condenado foi torturado, morto a facadas, esquartejado e teve o fígado assado e servido em um banquete aos seus algozes. O homicídios ocorreu em unidade que abriga apenados em regime fechado. Oito casas prisionais formam o complexo. 

Segundo o promotor, a vítima, identificada como Edson Carlos Mesquita da Silva, teve o corpo dividido em 59 fragmentos. A identificação do rapaz foi possível apenas por causa de uma tatuagem.

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Os autores do crime foram acusados por homicídio qualificado por motivo torpe e por meios que dificultaram a defesa da vítima (vantagem numérica), tortura e destruição e vilipêndio de cadáver. "Considerando o imoral inconformismo dos agentes, que diante deste fato, agiram de forma sórdida e repugnante", justifica Câmara.

Uma autoridade policial (não-identificada no processo), que investigava homicídios em presídios, encontrou uma "testemunha-chave" que, por sua vez, revelou a existência do crime depois de ser transferida da unidade prisional.

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A Justiça identificou os autores do homicídio: Enilson Vando Matos Pereira, o Matias; Geovane Sousa Palhano, o Bacabal; Rones Lopes da Silva, o Rony Boy; e Samyro Rocha de Souza, o Satanás. Também participaram do crime outras duas pessoas não-identificadas, que constam nos autos como "Indivíduo X" e Bruno, além de Joelson da Silva Moreira, o Índio, que já está morto.

O promotor disse que a Justiça investiga pelo menos dois outros casos de canibalismo.

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A violência no Complexo Penitenciário de Pedrinhas chamou atenção do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) em agosto deste ano. O relator especial sobre tortura, Juan Méndez, disse haver alto grau de tortura a presos no País.

A ONU pediu, no começo de 2014, que o Brasil apurasse as recentes violações de direitos humanos e os atos de violência nos presídios do Maranhão, em especial no Complexo de Pedrinhas. A entidade afirmou ter ficado "perturbada" com o relatório do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) divulgado em dezembro de 2013, que apontou 59 presos foram mortos dentro desse presídio, em consequência de rebeliões e confrontos entre facções criminosas.

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