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Nordeste

Sem-terra distribuem 15 toneladas de alimentos em jornada de solidariedade

No Ceará, integrantes do MST (Movimento dos Sem Terra) distribuíram 15 toneladas de alimentos para organizações urbanas, fragilizadas pelas limitações da quarentena

(Foto: Larissa da Silva Santos)
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Do Brasil de Fato - Em dia de solidariedade e resgate da memória do Massacre de Eldorado do Carajás, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), no Ceará, distribuiu 15 toneladas de alimentos vindos de assentamentos e acampamentos de todo o estado. Milho verde, feijão, jerimum, melancia, mamão, pepino, banana, tomate, farinha e 5 mil litros de leite foram alguns dos itens doados.

A Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária, que ocorre anualmente durante o mês de abril, teve como mote deste ano ações de solidariedade junto a populações em situação de vulnerabilidade, em meio à pandemia da covid-19. Este calendário de mobilizações ocorre em homenagem e denúncia do assassinato de 21 sem-terra, em 17 de abril de 1996, em Eldorado do Carajás, no Pará. 

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No Ceará, os alimentos foram doados para organizações urbanas que já fazem trabalhos nos bairros visitados, como a Pastoral dos Migrantes e Refugiados, Lar amigos de Jesus, Casa Filho Prodígio, Comunidade do Dendê, Movimento de Saúde Mental Comunitária, Recanto Sagrado Coração de Jesus, Movimento dos Trabalhadores por Direitos (MTD), Etnia Potiguar, Comunidade Moura Brasil e Levante Popular da Juventude.

Para além da capital cearense, também ocorreram distribuições de produtos da reforma agrária em bairros da periferia dos municípios de Crateús, Jati, Mauriti e Crato.

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Para Neidinha Lopes, integrante da direção estadual do MST no Ceará, "o '17 de Abril' simboliza o marco da luta camponesa em defesa da reforma agrária e denúncia dos assassinatos no campo. Neste ano, diante da pandemia da covid-19, uma conjuntura difícil para toda a humanidade, principalmente a classe trabalhadora, realizamos atos em todo Brasil distribuindo alimentos vindos diretamente dos assentamentos e acampamentos de reforma agrária".

Outra pauta levantada pela jornada de lutas dos sem-terra é a defesa de políticas públicas e direitos sociais. "Hoje estamos com essa ação demonstrando a importância que tem a garantia da terra para quem nela trabalha. Estaremos doando os frutos da nossa terra conquistada e muitos ainda a conquistar. Nosso compromisso é produzir alimentos saudáveis e fazer chegar nas mãos de quem mais precisa. É momento de solidariedade, de transformar o luto em força pra combater os nossos inimigos", afirmou Neidinha.

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