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Nordeste

STF retira de Moro investigação sobre Sarney

Segundo os ministros que votaram pela investigação do peemedebista no STF, apesar de Sarney não ter foro privilegiado, o caso dele está ligado ao de outros políticos investigados que possuem a prerrogativa, como os senadores Romero Jucá (PMDB-RO) e Renan Calheiros (PMDB-AL); ó unico que votou contra foi o relator da Lava Jato no Supremo, Edson Fachin; Sarney é citado pelo menos 49 vezes na delação do ex-presidente da Transpectro Sérgio Machado, que afirma ter direcionado R$ 18,5 milhões ao peemedebista de 2003 a 2014

Presidente do Senado, Senador José Sarney ( PMDB-AP) recebe participantes da Sessão especial destinada a comemorar o sexagésimo aniversário de fundação do jornal O Dia. (Foto: Leonardo Lucena)
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Maranhão 247 - A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retirou, nesta terça-feira (21), do juiz federal Sérgio Moro as investigações contra o ex-presidente José Sarney (PMDB-AP), referentes à delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Agora, Sarney será investigado pelo Supremo. Segundo os ministros que votaram pela investigação do peemedebista no STF, apesar de Sarney não ter foro privilegiado, o caso dele está ligado ao de outros políticos investigados que possuem a prerrogativa, como os senadores Romero Jucá (PMDB-RO) e Renan Calheiros (PMDB-AL).

Ao discordar do ministro Edson Fachin, único a votar pela investigação de Sarney na Corte, o ministro Dias Toffoli questionou “como fazer uma investigação em Curitiba que não vai atingir os outros investigados que têm prerrogativa de foro de função”. “Se de 5 investigados, 4 tem foro, como o juiz de 1a vai investigar 1 sem macular a competência do STF em relação aos demais? Não vejo como”, disse Toffoli.

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Além de Toffoli, votaram a favor do pedido do ex-presidente todos os ministros Celso de Mello, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes. 

O nome de Sarney é citado pelo menos 49 vezes na delação do ex-presidente da Transpectro Sérgio Machado, que afirma ter direcionado R$ 18,5 milhões ao peemedebista nos anos em que chefiou a Transpetro (2003-2014). Segundo o ex-dirigente, Sarney recebeu R$ 2,25 milhões por feitos por meio de doações oficiais das empreiteiras Camargo Correa e Queiroz Galvão. O restante foi pago “mediante entregas de dinheiro em espécie”.

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Em junho do ano passado, Sarney divulgou nota negando irregularidades e criticou Machado. "A total falta de caráter de quem, como meu amigo por mais de vinte anos, frequentando com assiduidade minha casa, almoçando e jantando comigo, e visitando-me sempre, teve a vilania de gravar nossas conversas, até mesmo em hospital, revela o monstro moral que ele é".

"Vou processa-lo por denunciação caluniosa, de que sou vítima, pois não existe qualquer envolvimento meu nos fatos investigados pela operação Lava-Jato ou em qualquer outro ilícito. Não descarto a construção de uma armadilha. A conduta do Senhor Sérgio Machado mostra sua total falta de credibilidade. Repudio pessoa tão abjeta, que, insisto, vou processar", disse ele.

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