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Aécio Neves quer punir quem recusar a vacina contra o coronavírus

"É preciso cuidado com a possibilidade de que haja brasileiros que venham a se recusar à vacinação, seja por razões religiosas, filosóficas ou o que seja", afirmou o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) ao justificar um projeto que prevê punição a quem se recusar a ser vacinado contra o coronavírus. Autoridades ainda debatem sobre a obrigatoriedade da imunização

Aécio Neves (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)
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247 - O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) apresentou na tarde dessa terça-feira (27) um projeto prevendo a punição a quem se recusar a ser vacinado contra o coronavírus. Autoridades ainda debatem sobre a obrigatoriedade da imunização. O teor da proposta foi publicado em reportagem da coluna Radar

"Desnecessário dizer da importância do combate à pandemia Covid-19 por meio de vacinação. Instituições estão pesquisando vacinas e acredita-se que em breve estarão disponíveis para todos. No entanto, é preciso cuidado com a possibilidade de que haja brasileiros que venham a se recusar à vacinação, seja por razões religiosas, filosóficas ou o que seja", disse o parlamentar na justificativa do projeto. 

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"Se é direito do cidadão negar-se a fazer algo que não esteja devidamente previsto em lei, é dever do Estado assegurar o direito de todos à saúde, e aqui reside o centro que justifica esta proposta normativa. A tarefa do Estado, ao determinar a vacinação, é proteger o direito de todos à vida, e sem esta evidentemente não há sequer opinião, quanto mais direitos".

Jair Bolsonaro, que chegou ao governo com apoio do PSDB, de Aécio, havia anunciado o cancelamento do acordo firmado pelo Ministério da Saúde para a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, a vacina contra o coronavírus desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo. 

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Em mais uma declaração polêmica, ele disse nesta segunda-feira (26) que não entende a "pressa" para o desenvolvimento de uma vacina contra a Covid-19.

Bolsonaro já amenizou os efeitos da pandemia em algumas ocasiões. No mês de junho, ele afirmou que "talvez tenha havido um pouco de exagero" na maneira como a Covid-19 foi tratada. Chegou a classificá-la como uma "gripezinha", em março, e perguntou "e daí?" ao ser questionado sobre os cinco mil mortos pela doença, em abril.

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