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Sudeste

Alerj sente a pressão e devolve para Pezão projeto que onera servidores

Após uma série de protestos de funcionários públicos, que chegaram a invadir o prédio e entrar em confronto com a polícia, a Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) devolveu ao governo do Estado o projeto de lei que aumenta a alíquota de desconto previdenciário dos servidores para até 30%

Protesto de servidores do Rio em frente a alerj contra pacote de austeridades (Foto: Giuliana Miranda)
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Vladimir Platonow - Repórter da Agência Brasil

O projeto de lei que aumenta a alíquota de desconto previdenciário dos servidores para até 30% foi devolvido ao governo do estado pelo presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado Jorge Picciani (PMDB). O ato ocorreu após uma série de protestos do funcionalismo, iniciados anteontem (8), que culminou com a invasão do prédio e que prosseguiram nesta quarta-feira (9), quando houve confronto entre manifestantes e policiais militares que cercavam a Alerj.

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“Nós fechamos questão sobre a devolução do projeto que cria uma sobretaxa extra de 16% para ativos e inativos que ganham acima de R$ 5.200 e uma taxa de 30% para aqueles que ganham abaixo deste valor, ativos, inativos e pensionistas. Todas as outras mensagens serão discutidas, receberão emendas. Vamos sentar e discutir cada emenda, depois vai à votação. Acredito que a maioria das mensagens serão aprovadas, pois é uma questão de estado. Ou recuperamos o Rio de Janeiro ou ninguém recebe salário”, disse Picciani.

O governador Luiz Fernando Pezão disse, em Brasília, onde se encontrou com o ministro da Fazenda, Henrique Meireles, que respeita a decisão da Alerj de não apreciar o projeto de lei que prevê a criação de alíquota previdenciária temporária dos servidores.

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“Respeito a decisão do Parlamento e estou aberto a sugestões dos deputados para, juntos, buscarmos soluções para o enfrentamento da crise no estado. Como já venho fazendo, vou procurar o presidente Picciani e parlamentares para continuarmos discutindo as medidas”, disse o governador.

Após o segundo protesto, de hoje, quando a polícia dispersou os manifestantes com bombas de efeito moral e de gás lacrimogênio, Picciani e a maioria dos deputados da base do governo interromperam os debates no plenário e saíram pela porta dos fundos da assembleia, cercados por um forte aparato policial.

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