Após ‘esfihaço’, sírio planeja food truck e quer fazer eventos fora do Rio
Após o sucesso do 'esfihaço', o refugiado sírio Mohamed Ali Abdelmoatty Ilenavvy, de 33 anos, vítima de xenofobia em Copacabana, pretende comprar um food truck para expandir seu negócio de quitutes além do Rio de Janeiro; convocado nas redes sociais, o ato solidário formou longas filas durante todo o dia de ontem (12) na Rua Santa Clara; "Estou muito feliz. Muito mesmo. Sou a pessoa mais feliz do mundo hoje. E estou muito orgulhoso porque vivo no Brasil, amo todo mundo e fiquei muito surpreso com o movimento. Já perdoei aquele homem (o agressor)", disse Mohamed; ele afirmou que foi o dia mais lucrativo desde que chegou ao Rio, há três anos
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Rio 247 - Após o sucesso do 'esfihaço', o refugiado sírio Mohamed Ali Abdelmoatty Ilenavvy, de 33 anos, vítima de xenofobia em Copacabana, pretende comprar um food truck para expandir seu negócio de quitutes além do Rio de Janeiro.
Convocado nas redes sociais, o ato solidário formou longas filas durante todo o dia de ontem (12) na Rua Santa Clara. Entre fotos, selfies e entrevistas, Mohamed retribuiu o carinho afirmando ser "a pessoa mais feliz do mundo".
"Estou muito feliz. Muito mesmo. Sou a pessoa mais feliz do mundo hoje. E estou muito orgulhoso porque vivo no Brasil, amo todo mundo e fiquei muito surpreso com o movimento. Já perdoei aquele homem (o agressor)", disse Mohamed. Ele não soube estimar quantos salgados vendeu neste sábado, mas afirmou que foi o dia mais lucrativo desde que chegou ao Rio, há três anos.
Mais de 11 mil pessoas confirmaram presença no evento pelo Facebook. Desde que o caso de agressão veio à tona, Mohamed já foi homenageado na Câmara Municipal, ganhou uma licença para trabalhar das mãos do prefeito Marcelo Crivella e trocou de barraca.
Já conseguiu arrecadar R$ 4.600 para comprar um food truck, avaliado em R$ 20 mil. No próximo sábado, ele fará um evento semelhante em Campo Grande. Também negocia uma ida a São Paulo para vender seus quitutes.
Apesar de toda a corrente de solidariedade, a poucos quilômetros dali, no Arpoador, um grupo de cerca de 20 pessoas fez um protesto com ataques contra muçulmanos. Vestidos de preto e carregando cartazes com inscrições como "muçulmanos: assassinos, sequestradores, estupradores", eles caminhavam em silêncio pela orla.
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