Após soltura, Picciani desabafa: 'sistema carcerário é degradante'
Libertado por uma decisão da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o presidente da Casa, deputado Jorge Picciani (PMDB), após passar 24 horas preso na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, por determinação da Justiça Federal, criticou o sistema carcerário; "Não posso dizer que foi tudo bem. Não é uma situação agradável. É muito triste. O sistema carcerário é muito degradante", afirmou; ele também disse que conversou com o ex-governador Sérgio Cabral no período em que esteve preso
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Rio 247 - Libertado por uma decisão da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), o presidente da Casa, deputado Jorge Picciani (PMDB), após passar 24 horas preso na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, por uma determinação do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), o parlamentar desabafou: "Não posso dizer que foi tudo bem. Não é uma situação agradável. É muito triste. O sistema carcerário é muito degradante", afirmou. Picciani foi preso juntamente com do deputados Edson Albertassi e Paulo Melo, também do PMDB, pela suspeita de receberem propinas de empresários do setor de transporte público fluminense. Eles foram soltos na sexta-feira (17), após decisão da Alerj.
Na prisão, Picciani conversou com o ex-governador Sérgio Cabral, que também está preso no local e comeu a comida servida no xadrez: arroz, macarrão, feijão, uma porção de proteína (carne, frago ou peixe); salada, fruta ou doce de sobremesa, além de refresco.
"Eu nunca tinha sido preso e só quem já foi sabe como é. A prisão não é uma situação confortável, mas eu fiquei com dignidade. Fui tratado com respeito pelos funcionários, que foram duros, mas serenos no cumprimento de suas funções. Me trataram com todo respeito, sem nenhum privilégio", relatou.
"Eu encontrei com todo mundo que está preso lá. É um corredor. Não tinha como não encontrar com o ex-governador. Quando cheguei, as celas já estavam fechadas. Elas fecham às 18h. Mas, de dia, depois das 8h, os guardas abrem. E todos ficam no corredor. Todos se encontram. Todos conversam", disse o peemedebista.
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