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Beltrame: sem planejamento não se tem resultados

Com o intuito de discutir o orçamento da Segurança Pública, o secretário José Mariano Beltrame admitiu que a crise financeira no estado está afetando diretamente o planejamento da pasta; de acordo com o secretario, os repasse estão sendo realizados em parcelas, o que dificulta que haja um planejamento a longo prazo; "Nós não temos autonomia financeira. O orçamento é liberado conforme as receitas. Então, estamos recebendo de maneira picada. Pego R$ 2 milhões ou R$3 milhões para planejar um período de dois ou três meses. Qualquer administrador sabe que, sem planejamento, as coisas não avançam"; para mim, o mais importante e mais crítico é a impossibilidade de se fazer um bom planejamento"

Secretário de Segurança, José Mariano Beltrame anuncia que coronel Pinheiro Neto assumirá o Comando-geral da PM. (Foto: Leonardo Lucena)
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Jornal do Brasil - Durante uma audiência pública, na manhã desta segunda-feira (20), com o intuito de discutir o orçamento da Segurança Pública, o secretário José Mariano Beltrame admitiu que a crise financeira que atinge o estado do Rio de Janeiro está afetando diretamente o planejamento da pasta. De acordo com o secretario, os repasse estão sendo realizados em parcelas, o que dificulta que haja um planejamento a longo prazo.

“Nós não temos autonomia financeira. O orçamento é liberado conforme as receitas. Então, estamos recebendo de maneira picada. Pego R$2 milhões ou R$3 milhões para planejar um período de dois ou três meses. Qualquer administrador sabe que, sem planejamento, as coisas não avançam. Se nós tivermos os recursos, as pessoas vão se alimentar melhor, nossos projetos de informática vão caminhas. Para mim, o mais importante e mais crítico é a impossibilidade de se fazer um bom planejamento”, lamentou o secretário.

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Para Beltrame, o aumento no índice dos indicadores de violência do mês de fevereiro tem relação direta com a crescente insatisfação dos policiais militares devidos a atrasos salariais e queda nas condições do trabalho.

“Existe o aspecto motivacional muito grande. O estado estava pagando pelo desempenho dos policiais, uma espécie de produtividade. Então, é um programa que mexe com a motivação do profissional. Não tem como dizer que isso não influencie. Mas as instituições não podem parar. Estamos contando com o profissionalismo e o desdobramento dos oficiais”, disse Beltrame.

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O chefe da Polícia Civil, Fernando Veloso, que também esteve na audiência, comentou que a dívida da instituição chega à casa dos R$80 milhões, e rechaçou a possibilidade de qualquer investimento.

“Não tenho a menor condição de fazer qualquer investimento na Polícia Civil”, lamentou.

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