Bolsonaro gasta 39% a mais com voos pagos pela Câmara
Com a tentativa de viabilizar o seu nome para a eleição presidencial, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC-RJ) aumentou seus gastos com passagens aéreas pagas com dinheiro público da Câmara dos Deputados; segundo levantamento feito pelo Estadão/Broadcast, nesta legislatura (entre 2015 e 2017), o parlamentar gastou 39% mais com passagens custeadas pela Câmara do que no período anterior (de 2011 a 2014): passou de R$ 261 mil para R$ 362 mil
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Rio 247 - O deputado federal e presidenciável pelo PSC, Jair Bolsonaro, viajou para Campina Grande, segundo maior colégio eleitoral da Paraíba, para dar palestras, falar com eleitores em praças e conceder entrevistas para rádios locais no dia 8 de fevereiro do ano passado. “Hoje estou perdendo a sessão em Brasília. Gostaria de estar lá, mas para quem tem outras tem de estar muito bem preparado para aquele momento em 2018. Vale a pena tudo isso aí”, entrevista à época.
Com a tentativa de viabilizar o seu nome para a eleição presidencial, Bolsonaro aumentou seus gastos com passagens aéreas pagas com dinheiro público da Câmara dos Deputados. Segundo o Estadão/Broadcast, nesta legislatura (entre 2015 e 2017), o parlamentar gastou 39% mais com passagens custeadas pela Câmara do que no período anterior (de 2011 a 2014): passou de R$ 261 mil para R$ 362 mil.
Os deslocamentos para outros estados do País aumentaram de 23 para 83 (2,3 por mês). Foram considerados somente os bilhetes em em que Bolsonaro é o passageiro e pagos por meio da cota parlamentar. A um ano do fim do atual mandato, o parlamentar já se deslocou 351 vezes, ante 404 dos quatro anos anteriores.
Recentemente, Bolsonaro amargou uma intensa repercussão negativa na imprensa, após a Folha publicar reportagens relantando o patrimônio dele e dos filhos parlamentares, além do recebimento de auxílio-moradia mesmo tendo apartamento próprio em Brasília. Bolsonaro e seus três filhos que exercem mandato - Eduardo, Carlos e Flávio - são donos de 13 imóveis com preço de mercado de pelo menos R$ 15 milhões em pontos valorizados no Rio de Janeiro, como Copacabana, Urca e Barra da Tijuca, e de Brasília.
O parlamentar acusou o jornal de canalha.
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