Bolsonaro ironiza casos da Covid-19 no Rio: "Acho que a PF mata vírus"
"No Rio de Janeiro, caiu assustadoramente o número de óbitos por causa do coronavírus depois que a Polícia Federal passou por lá. Acho que a PF mata vírus", ironizou Jair Bolsonaro
247 - Jair Bolsonaro fez ironias à operação da Polícia Federal que mirou o governo do estado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. O objetivo da ação foi apurar gastos de R$ 1 bilhão na construção de hospitais de campanha durante a pandemia no Rio.
"No Rio de Janeiro, caiu assustadoramente o número de óbitos por causa do coronavírus depois que a Polícia Federal passou por lá. Acho que a PF mata vírus. Vai continuar agindo a PF. Foi um excelente trabalho no Rio de Janeiro", disse Bolsonaro nesta quinta-feira (28) em transmissão semanal na internet.
O município do Rio relatou 1.177 mortes a menos, na quarta-feira (27), do que o informado pela Secretaria Estadual de Saúde. De acordo com o painel Rio Covid-19, da prefeitura, a cidade acumulava 1.801 mortes em decorrência do coronavírus até o dia anterior (26), mas, no último boletim estadual, a capital aparecia com 2.978 óbitos na mesma data. Acontece que a queda do número de óbitos ocorreu porque a prefeitura, comandada por Marcelo Crivella (PRB), passou a contabilizar as mortes a partir dos sepultamentos realizados diariamente, e não mais pelos dados informados pelos cartórios.
Na live, ele citou o discurso que fez no Palácio do Alvorada, onde afirmou que "não dá para admitir mais atitudes de certas pessoas individuais, tomando de forma quase que pessoal certas ações". "Acabou, porra", disse Bolsonaro na ocasião, em crítica à ação da PF que foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
A corporação cumpriu mandados de busca e apreensão no inquérito sobre fake news. Ao todo, oito deputados bolsonaristas estão na mira do STF, além dos empresários Luciano Hang, dono da rede de lojas Havan e Edgard Corona, fundador da Smart Fit. A corporação também investiga o ex-deputado federal Roberto Jefferson e o blogueiro Allan dos Santos, do site Terça-Livre.