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Cabral comprou R$ 3 milhões em diamantes dois meses antes de ser preso

Apenas dois meses antes de ser preso, o ex-governador do Rio Sergio Cabral (PMDB) comprou US$ 1.054.989,90 (R$ 3,3 milhões, na cotação de ontem); a transação aconteceu no dia 13 de setembro de 2016 — Cabral e outros integrantes da organização criminosa foram levados para a cadeia em 17 de novembro; a investigação não encontrou recursos disponíveis na conta bancária usada para a compra (identificada como Clawson, no banco BSI, nas Bahamas), em um indício de que ela foi esvaziada para escapar de possíveis bloqueios

Rio de Janeiro - O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral é levado preso na operação Lava Jato em viatura da Polícia Federal na sede na Praça Mauá (Fernando Frazão/Agência Brasil) (Foto: Giuliana Miranda)
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Rio 247 - Sérgio Cabral (PMDB), ex-governador do Rio,  comprou US$ 1.054.989,90 (R$ 3,3 milhões, na cotação de ontem) em diamantes apenas dois meses antes de ser preso pela Operação Calicute, desdobramento da Lava-Jato. A transação aconteceu no dia 13 de setembro de 2016 — Cabral e outros integrantes da organização criminosa foram levados para a cadeia em 17 de novembro. A investigação não encontrou recursos disponíveis na conta bancária usada para a compra (identificada como Clawson, no banco BSI, nas Bahamas), em um indício de que ela foi esvaziada para escapar de possíveis bloqueios.

As informações são de reportagem de Juliana Castro e Marco Grillo em O Globo.

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"A investigação aponta que esta conta foi aberta entre 2007 e 2008, quando Cabral era governador. De acordo com os doleiros Renato e Marcelo Chebar, responsáveis pela engenharia financeira, os diamantes estão dentro de um cofre em uma empresa especializada em guardar valores, localizada na zona franca do Aeroporto de Genebra, na Suíça. Os irmãos Chebar, que estão em Portugal, tornaram-se delatores e revelaram detalhes do funcionamento internacional do esquema de corrupção comandado por Cabral.

Esta compra de diamantes é um dos 30 crimes de lavagem de dinheiro imputados ao ex-governador na mais recente denúncia do Ministério Público Federal (MPF), aceita anteontem pela Justiça. Cabral, o ex-secretário de Governo Wilson Carlos e o operador Carlos Miranda, considerados sócios do ex-governador no esquema, também viraram réus por corrupção passiva e evasão de divisas.

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Em 18 de maio de 2016, seis meses antes da prisão, uma operação semelhante aconteceu. Desta vez, a compra foi de € 1.214.026,13 (R$ 4,1 milhões) em diamantes. A transferência foi realizada da conta Andrews Development, também mantida no BSI de Bahamas. Estes diamantes estão guardados em outro cofre em Genebra, próximo ao hotel New Midi.

A força-tarefa responsável pelas investigações identificou que Cabral recebeu propina e lavou dinheiro em 15 contas espalhadas por sete países."

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