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Cabral, que era chefe de sua quadrilha, quer delatar. MP vai aceitar?

O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), preso há mais de dois meses, tem demonstrado interesse em fazer um acordo de delação premiada; a intenção de colaborar e negociar uma pena menor em eventual condenação foi repassada a aliados próximos.; suspeito de ter recebido mais de US$ 100 milhões em propina, Cabral é apontado como chefe de sua quadrilha, o que desvirtuaria o princípio das delações: estabelecidas para se ter conhecimento justamente sobre os cérebros dos esquemas de corrupção

Rio de Janeiro - O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral é levado preso na operação Lava Jato em viatura da Polícia Federal na sede na Praça Mauá (Fernando Frazão/Agência Brasil) (Foto: Giuliana Miranda)
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Rio 247 - O ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), preso há mais de dois meses, tem demonstrado interesse em fazer um acordo de delação premiada. A intenção de colaborar e negociar uma pena menor em eventual condenação foi repassada a aliados próximos. Suspeito de ter recebido mais de US$ 100 milhões em propina, Cabral é apontado como chefe de sua quadrilha, o que desvirtuaria o princípio das delações: estabelecidas para se ter conhecimento justamente sobre os cérebros dos esquemas de corrupção. 

As informações são de reportagem de Fabio Serapião e Fausto Macedo no Estado de S.Paulo.

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"Cabral foi preso no ano passado durante a Operação Calicute, suspeito de receber mesadas de até R$ 850 mil das empreiteiras Andrade Gutierrez e Carioca Engenharia.

Um dos motivos que o levaram a cogitar a delação premiada, segundo aliados, é o ambiente hostil no presídio de Bangu 8, na zona oeste do Rio, onde cumpre prisão preventiva.

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Cabral, dizem interlocutores do peemedebista, admite ter reduzidas chances de se livrar da prisão pelos caminhos tradicionais – via habeas corpus – por causa da quantidade de provas contra ele reunidas pela Procuradoria da República e pela Polícia Federal. Ele tem contra si três mandados de prisão, dois expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, do Rio – nas operações Calicute e Eficiência –, e um pelo juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em Curitiba.

No acordo de delação premiada, Cabral ainda pode tentar negociar responder as ações penais em liberdade. Benefícios que poderiam também ser estendidos à sua mulher, Adriana Ancelmo, também presa na Operação Calicute. Em dezembro, Moro aceitou a denúncia contra o ex-governador, a mulher dele e mais cinco. Eles se tornaram réus na Lava Jato.

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Eficiência. Ao apontar as ramificações internacionais de um suposto esquema de lavagem de dinheiro criado para escoar os valores desviados de obras no Rio, a Operação Eficiência pode ter acelerado a busca de Cabral por um acordo."

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