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Sudeste

Cabral reclama de área de visitas em Bangu e pede mais privacidade

O ex-governador do Rio Sérgio Cabral Filho (PMDB) reclamou à Justiça da falta de privacidade nas visitas que recebe de seus advogados, no Complexo Penitenciário de Bangu, zona oeste do Rio; a suposta falta de espaço para dialogar com seus defensores estaria trazendo dificuldades para a defesa do peemedebista; em petição entregue à Justiça do Rio, o peemedebista pediu um "local adequado" para entrevistas pessoais e reservadas; Cabral foi preso acusado de liderar um grupo que desviou cerca de R$ 224 milhões em contratos com diversas empreiteiras

Rio de Janeiro - O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral é levado preso na operação Lava Jato em viatura da Polícia Federal na sede na Praça Mauá (Fernando Frazão/Agência Brasil) (Foto: Leonardo Lucena)
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Rio 247 - O ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB) reclamou à Justiça da falta de privacidade nas visitas que recebe de seus advogados, no Complexo Penitenciário de Bangu, zona oeste do Rio. A suposta falta de espaço para dialogar com seus defensores estaria trazendo dificuldades para a defesa do peemedebista. Em petição entregue à 7ª Vara Federal Criminal do Rio, o peemedebista pediu um "local adequado" para entrevistas pessoais e reservadas. Também solicitou que possa, junto com seus advogados, manusear por meio de laptop o processo eletrônico, "com vistas à elaboração da defesa".

Segundo Cabral, a única forma de comunicação possível entre ele e os advogados na penitenciária é o interfone de baias, "sendo que, em inúmeras visitas, apenas um, de quatro, tem funcionado". A área de visitas tem barreiras físicas que impedem o manuseio em conjunto de documentos.

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"O quadro que se apresenta, portanto, opõe-se frontalmente aos direitos, tanto do acusado quanto dos patronos, de realizarem entre si entrevista pessoal e reservada e de ampla defesa", diz Cabral. O documento, assinado por ele, é de 18 de janeiro.

O ex-governador foi preso em novembro, acusado de liderar um grupo que desviou cerca de R$ 224 milhões em contratos com diversas empreiteiras, dos quais R$ 30 milhões referentes a obras tocadas pela Andrade Gutierrez e a Carioca Engenharia.

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Na semana passada, a Justiça do Rio decretou novamente a prisão preventiva do peemedebista, acusado de usar um esquema com outras pessoas para ocultar mais de US$ 100 milhões remetidos ao exterior. Desse valor, o Ministério Público Federal (MPF) recuperou apenas 10%.

As investigações da PF apontaram que um dos esquemas investigados é o pagamento de uma propina de US$ 16,5 milhões ao ex-governador pelo empresário Eike Batista e pelo vice-presidente do Flamengo, Flávio Godinho, do grupo EBX, usando a conta Golden Rock no TAG Bank, no Panamá. A propina foi paga a pedido da Cabral.

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Paradar uma aparência de legalidade à negociação, foi feito um contrato de fachada para a compra de uma mina de ouro entre a empresa Centennial Asset Mining Fuind Llc, holding de Batista, e a empresa Arcadia Associados.

Eike, Godinho e Cabral também são suspeitos de terem tentado atrapalhar as investigações.

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