Carlos Bolsonaro diz que invasão a hospital foi fake news, mas print em postagem o desmente
O vereador Carlos Bolsonaro insinuou em suas redes sociais que a invasão em um hospital do Rio foi fake news, mas o print de sua postagem admite que houve um "tumulto causado por pessoas devido a morte de uma paciente"
247 - O vereador Carlos Bolsonaro usou as suas redes sociais neste sábado para acusar a imprensa de produzir fake news sobre a invasão de grupo de pelo menos seis pessoas que entraram no Hospital municipal Ronaldo Gazolla, unidade de referência no tratamento da Covid-19 no Rio.
Usando prints de uma postagem do "República de Curitiba", que diz que "o que ocorreu foi um tumulto causado por pessoas devido a morte de uma paciente". A informação foi baseada numa nota da , esclareceu comunicado da RioSaúde, empresa pública vinculada à Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro.
"Acho que tem muito prudente, sofisticado, biografado e “jornalistas” divulgando fakenews. E aí, @STF_oficial? Pra eles vale?", cobrou Carluxo.
A nota, no entanto, não nega o fato, como tenta insinuar o filho de Jair Bolsonaro, mas minimiza afirmando que se tratou apenas de um "tumulto".
"O que ocorreu foi um tumulto causado por cinco pessoas de uma mesma família que, desesperadas ao receberem a notícia da morte de uma parente internada no local – uma senhora de 56 anos, ocorrida nesta manhã – entraram alteradas na unidade, quebraram uma placa de sinalização e bateram uma porta, causando danos. Vigilantes, guardas municipais de uma viatura que fica baseada no hospital e integrantes da equipe assistencial ajudaram a contornar a situação. Uma das pessoas da família, uma mulher, precisou ser medicada para se acalmar", diz um trecho da nota.
De acordo com reportagem do jornal O Globo, uma mulher, pertencente ao grupo, muito alterada, teria chutado portas, derrubado computadores e até tentado invadir leitos de pacientes internados.
"Eles gritavam, pelo quinto andar da unidade, que tinham direito de verificar os leitos, para ver se estavam mesmo ocupados, e por vezes, ainda segundo relatos de quem presenciou tudo, também gritavam: 'Mentira! mentira!'", diz o jornal.