CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Sudeste

Caso Amarildo: TJ-RJ nega transferência de major

O Tribunal de Justiça do Rio negou a transferência do major Edson Santos do presídio de Bangu 8 para o Batalhão Especial Prisional; o ex-comandante da UPP da Rocinha é acusado de ter participado da tortura e da morte do ajudante de pedreiro Amarildo de Sousa; a decisão foi unânime entre os desembargadores

O Tribunal de Justiça do Rio negou a transferência do major Edson Santos do presídio de Bangu 8 para o Batalhão Especial Prisional; o ex-comandante da UPP da Rocinha é acusado de ter participado da tortura e da morte do ajudante de pedreiro Amarildo de Sousa; a decisão foi unânime entre os desembargadores (Foto: Leonardo Lucena)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Rio 247 – O Tribunal de Justiça do Rio negou, nesta quarta-feira (27), a transferência do major Edson Santos do presídio de Bangu 8 para o Batalhão Especial Prisional (BEP). O ex-comandante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Rocinha é acusado de ter participado da tortura e da morte do ajudante de pedreiro Amarildo de Sousa, no dia 14 de julho deste ano. A decisão foi unânime entre os desembargadores.

Na última segunda-feira (25), a Justiça havia negado o pedido de habeas-corpus para quatro policiais militares envolvimento na morte de Amarildo. Curiosamente, um dos PMs, identificado como Douglas Roberto Vital Macha, também responderá por mais dois casos.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Vital, que está pelos crimes de tortura, ocultação de cadáver, fraude processual e formação de quadrilha, foi denunciado pela promotora Marisa Paiva por ter agredido dois menores de idade, para obter informações sobre a localização de armas e drogas na Rocinha. De acordo o jornal O Globo, para atingir o seu objetivo, o PM colocou um saco plástico na cabeça do jovem.

Além disso, segundo a denúncia, como não obteve êxito, Vital levou o menor para o Centro de Comando da Capital (CCC), onde os PMs monitoram as câmeras instaladas na favela, amarrou o pé do menor e o ameaçou introduzir um cabo de vassoura em seu ânus. A tortura só acabou quando a mãe do menor chegou ao CCC. Ela ainda teria escutado: "Só não matei seu filho porque não quis".

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Ainda conforme a denúncia, baseada em depoimentos de testemunhas, vítimas e familiares do menor, uma semana após o episódio, Vital abordou novamente o adolescente e "esfregou casos de vidro na boca" do jovem, cortando a mucosa interna e arranhões no rosto.

A promotora afirmou, também, que no dia 13 de julho, Vital e Nunes abordaram outro adolescente dentro do CCC e "colocaram a cabeça do menor no vaso sanitário", além de obrigarem o jovem a engolir cera líquida.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Carregando os comentários...
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO