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Caso Marielle: Dodge pede federalização e denuncia Brazão por obstrução

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, apresentou denúncia contra o conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) Domingos Brazão por obstrução das investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco. Ela ainda pediu a abertura de inquérito para apurar se Brazão não foi o mandante e a federalização das investigações, que pode tirar o caso da Polícia Civil do Rio e levá-lo definitivamente para a Polícia Federal

(Foto: ABr | Mídia NINJA)
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247 - Em seu último dia como procuradora-geral da República, Raquel Dodge apresentou denúncia contra o conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ) Domingos Brazão sob acusação de atuar para obstruir as investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. 

A procuradora ainda abriu um inquérito no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para apurar se Brazão foi o mandante do assassinato e a federalização das investigações, que pode tirar o caso da Polícia Civil do Rio e levá-lo definitivamente para a Polícia Federal.

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“Esta denúncia completa aquilo que era necessário, quando, em outubro de 2018, requisitei investigação à Polícia Federal. Havia indícios de que a investigação processada no âmbito estadual não estava seguindo a verdadeira linha apuratória”, disse Dodge durante evento para anunciar o balanço de seus dois anos de gestão à frente da PGR.

Caberá agora ao STJ decidir se aceita a denúncia, a abertura de inquérito e a federalização —cada uma separadamente.

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Além da acusação de obstrução das investigações do conselheiro Brazão, um assessor seu no TCE-RJ chamado Gilberto Ribeiro da Costa, o policial federal Hélio Khristian, o policial militar e miliciano Rodrigo Ferreira e a advogada Camila Moreira também foram denunciados.

A PGR suspeita que Brazão tenha ligação com um grupo miliciano Escritório do Crime e que tenha utilizado o policial federal aposentado Gilberto Ribeiro da Costa, que era funcionário de seu gabinete no TCE-RJ, para atrapalhar as investigações do caso, plantando uma testemunha falsa, que era Rodrigo Ferreira.

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O nome do ex-conselheiro aparece em troca de mensagens entre o miliciano Rodrigo Jorge Ferreira e a advogada Camila Moreira. A dupla teria arquitetado uma trama para apontar o ex-PM Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica, além do vereador Marcello Siciliano, como autores do assassinato.

Em um dos diálogos, os agentes destacam que Ferreira é “conhecedor do submundo do crime carioca”, comentando o “curriculum de Brazão, que teria iniciado as atividades empresariais em ferros-velhos, atuando na receptação de carros roubados”.

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