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Sudeste

Centrais criticam rodízio e exigem audiência com prefeito Bruno Covas

De acordo com as Centrais sindicais CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB, o rodízio implementado na cidade de São Paulo na crise do coronavírus, "a restrição ao uso de veículos irá sobrecarregar o transporte público, especialmente metrô, ônibus e trens". Por consequência, dizem as entidades, pode aumentar as confirmações da covid-19

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247 - Centrais sindicais (CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST e CSB) divulgaram uma nota de repúdio ao rodízio na cidade de São Paulo, como uma das medidas para aumentar o isolamento social. De acordo com o texto, "a restrição ao uso de veículos irá sobrecarregar o transporte público, especialmente metrô, ônibus e trens, prejudicando motoristas e cobradores, além dos trabalhadores em serviços essenciais que precisam se deslocar ao trabalho".

"O megarrodízio é tão drástico, que não foi implementada em nenhuma cidade do mundo, nesse período de pandemia do COVID19", continua. 

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As entidades solicitam que "o prefeito Bruno Covas receba os representantes do fórum das centrais".

Leia a íntegra do texto: 

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Medida anunciada pela prefeitura paulistana eleva risco de contágio da população e dos trabalhadores em serviços essenciais

O megarrodízio anunciado pela Prefeitura de São Paulo, a ser implementado a partir de segunda-feira, 11 de maio, para combater a pandemia do coronavírus, pode ter efeito contrário ao pretendido e aumentar ainda mais o contágio. A restrição ao uso de veículos irá sobrecarregar o transporte público, especialmente metrô, ônibus e trens, prejudicando motoristas e cobradores, além dos trabalhadores em serviços essenciais que precisam se deslocar ao trabalho.

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Diante do exposto, as Centrais Sindicais repudiam o megarrodízio de veículos anunciado pela Prefeitura de São Paulo, defendem o lockdown (bloqueio total, que é restrição de circular em áreas públicas sem motivos emergenciais) no município e solicita que o prefeito Bruno Covas receba os representantes do fórum das centrais.

Defendemos que o planejamento do tráfego nas cidades ou de qualquer outra medida que envolva saúde dos trabalhadores e da população deva ser feito com a participação dos representantes da classe trabalhadora, do setor patronal e de especialistas, para definir estratégias adequadas à situação.

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O megarrodízio é tão drástico, que não foi implementada em nenhuma cidade do mundo, nesse período de pandemia do COVIDA19. Até porque o visa diminuir o congestionamento e não evitar o aumento do contágio. Fosse esse o objetivo, o carro seria muito mais seguro do que o transporte público nessa crise em que o isolamento social é fundamental. 

Trabalhadores de serviços considerados essenciais, como hospitais, farmácias, supermercados, casas lotéricas, pet shops postos de gasolina, empresas de alimentação e outras de manutenção, também terão de se submeter ao megarrodízio. 

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Essas atividades funcionam diariamente e podem prejudicar a população que precisa delas 24 horas por dia. O megarrodízio também traz problemas para os trabalhadores dos aplicativos, que vivem com grandes dificuldades por causa do isolamento social e agora só poderão trabalhar em dias alternados. 

Centrais Sindicais

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Sérgio Nobre – Presidente Nacional da CUT

Miguel Torres – Presidente da Força Sindical

Ricardo Patah- Presidente da UGT – União Geral dos Trabalhadores

Adilson Araújo – Presidente da CTB – Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil

José Calixto Ramos – Presidente da NCST – Nova Central Sindical de Trabalhadores

Antonio Neto – Presidente da CSB – Central dos Sindicatos Brasileiros

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