Cesar Maia diz que Fachin e Janot ajudam o Centrão
Principal articulador da fidelidade de seu filho, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ) e de seu partido, o DEM, a Michel Temer no momento mais crítico de seu governo, o vereador pelo Rio César Maia minimiza sua participação no processo. Para ele, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foram os responsáveis pelo fortalecimento do Centrão e diz que o DEM não deve estar “a reboque” do PSDB em 2018
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Rio 247 - Ex-prefeito do Rio e hoje vereador pela cidade, César Maia foi o principal articulador da fidelidade de seu filho, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ) e de seu partido, o DEM, a Michel Temer no momento mais crítico de seu governo. César Maia, porém, minimiza sua participação no processo. para ele, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin e o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foram os responsáveis pelo fortalecimento do Centrão e diz que o DEM não deve estar “a reboque” do PSDB em 2018.
"Rodrigo não é mais meu filho. Eu é que sou o pai dele. Eu não aconselhei. Eu concordei. Aquilo que a imprensa disse, que Rodrigo articula parado, é espetacular. Não teve mosca azul nenhuma. Pergunta lá quantas vezes eu fui a Brasília, na residência oficial da Câmara dos Deputados ou no gabinete dele. Nenhuma.
Lembro que quando a coisa ficou forte, quando familiares e amigos já começaram a achar que ele já era o presidente, mandei um WhatsApp para ele com apenas uma palavra bem grande, em tipo alto: HUMILDADE. Acho que foi o único conselho que dei nesse processo todo. E ele me respondeu: ‘Pai, pode ter absoluta certeza que vai ser assim. Fique tranquilo’.
Sobre a reforma, Maia afirmou:
"Ele lidera esse processo. E aí com esse problema que teve, a reforma passou a ser submetida a um crivo de negociação interna. Porque, se me perguntar quem é o responsável pelo fortalecimento do Centrão, eu respondo: Janot e Fachin, que entregaram ao Centrão uma peça de negociação que não tinha.
Mas o poder que o Centrão tinha já estava colocado no governo Temer. Olha o ministério dele. Estou falando do acréscimo de poder. A iniciativa de Janot e Fachin fragilizou o PSDB. A razão da crise do PSDB é exatamente a votação em relação ao Temer. É fato que o PSDB dividiu."
As informações são de reportagem de Valmar Hupsel Filho no Estado de S.Paulo.
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