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Conselho de Ética aprova pedido de suspensão temporária de mandato de parlamentar que ofendeu o Papa e a CNBB

Em discurso na Assembleia Legislativa de São Paulo, Frederico D'Ávila (PSL) chamou o Papa, a CNBB e um arcebispo de "safados" e "pedófilos". Vídeo

Deputado estadual Frederico D'Ávila (PSL) (Foto: Divulgação)

247 - O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) aprovou, nesta segunda-feira (21), o relatório final da deputada estadual Marina Helou (Rede) contra o deputado estadual Frederico D'Ávila (PSL). O documento pediu a suspensão por três meses do mandato do parlamentar, que proferiu discursos de ódio contra o arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, e o Papa Francisco, no dia 14 de outubro de 2021. O bolsonarista chamou o arcebispo, a CNBB e o Papa de "vagabundos", "safados" e "pedófilos".

O conselho encaminhará o resultado para a Mesa Diretora da Alesp. Para que o deputado seja afastado do cargo, é preciso maioria simples. O mínimo de 48 votos a favor em plenário. A Casa tem 94 parlamentares. 

No ano passado, o conselho recebeu pelo menos quatro representações contra o parlamentar, protocoladas por seis diferentes deputados estaduais. 

A Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB) também entregou uma carta à presidência da Casa, cobrando punição ao deputado.

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