Contrato da primeira-dama tinha como objetivo dar base legal aos gastos da família Witzel
Os valores do contrato relativamente modestos – 36 parcelas de R$ 15 mil – visavam a garantir base legal para os gastos pessoais da família Witzel



Agenda do Poder - O contrato da primeira-dama Helena Witzel com o operador financeiro de Mário Peixoto não visava exatamente ao recebimento de propinas. Segundo uma fonte com trânsito no Palácio Laranjeiras, os valores relativamente modestos – 36 parcelas de R$ 15 mil – visavam a garantir base legal para os gastos pessoais da família Witzel. Daí ter sido pactuado em contrato. O faturamento da esposa somado ao salário do marido (R$ 17 mil) totalizaria aproximadamente R$ 32 mil, montante suficiente para justificar o padrão de vida do casal.
O erro crasso da operação foi ter sido firmada exatamente com um dos sócios de Mário Peixoto, o maior fornecedor do governo do estado. O que seria para blindar o governador se transformou na maior vulnerabilidade do governo, pois associou Witzel de modo formal ao conjunto de empresas investigadas. O álibi arquitetado transmutou-se em eloquente prova de acusação. Rigorosamente, o tiro saiu pela culatra.
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