Crivella: ‘Garotinho pode ter feito bobagem, mas é honesto’
O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, afirmou que o ex-governador do Rio Anthony Garotinho "é pobre. É um cara que não tem nenhum tostão. Ele pode ter feito alguma bobagem na campanha. Mas garanto que ele e a Rosinha são muito honestos e estão sendo injustiçados"; o prefeito é aliado político do casal, preso pela PF sob acusação de financiamento ilegal de campanhas; em 2016, Garotinho pediu votos para Crivella, que, depois de eleito, nomeou a deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ), filha dos ex-governadores, como secretária de Desenvolvimento
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Rio 247 - O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (PRB), afirmou que o ex-governador do Rio Anthony Garotinho "pode ter feito bobagem", mas é "pobre e honesto".
Garotinho e a mulher dele, a ex-governadora Rosinha Garotinho, foram presos nesta quarta-feira (22) pela Polícia Federal acusados de financiamento ilegal de campanhas. O prefeito é aliado político do casal. Em 2016, Garotinho pediu votos para Crivella, que, depois de eleito, nomeou a deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ), filha dos ex-governadores, como secretária de Desenvolvimento.
"O Garotinho é pobre. É um cara que não tem nenhum tostão. Ele pode ter feito alguma bobagem na campanha. Mas garanto que ele e a Rosinha são muito honestos e estão sendo injustiçados", disse o prefeito à Folha.
Segundo Crivella, as acusações são fruto de "perseguição política". "Garotinho denuncia o PMDB todos os dias. É uma briga terrível. Aí as denúncias vêm", disse. "Duvido que ele e a Rosinha tenham saqueado o Estado. Crime é superfaturamento. O resto é injúria, calúnia e difamação", acrescentou.
O prefeito afirmou que Clarissa permanecerá no cargo mesmo após a prisão dos pais. "Ela está com o coração estraçalhado, mas vai continuar firme", disse.
Um funcionário do doleiro Alvaro Novis, delator da Lava Jato no Rio, disse ter repassado R$ 450 mil à campanha de Crivella, de acordo com informação divulgada na TV Globo. O dinheiro teria sido entregue em nome da Fetranspor, a federação das empresas de ônibus.
Em nota, Crivella disse que "a suposta acusação ocorreu porque [ele] não concedeu aumento na passagem de ônibus e apoiou a redução no preço das tarifas".
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