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Cunha esquenta crise: "nem sabia que era do PMDB"

Líder do PMDB na Câmara nega ter dado aval a indicações para os ministérios da Agricultura e do Turismo; "Não dei qualquer aval para indicação de qualquer ministro", publicou no Twitter; sobre Ângelo Oswaldo, amigo pessoal da presidente Dilma Rousseff, chegou a ser grosseiro: "Aliás, esse que estão falando aí para o Turismo, nunca nem ouvi falar e nem sabia que era filiado ao PMDB"; controle das pastas pelo PMDB é forma de acalmar ânimos da crise, mas Eduardo Cunha põe lenha na fogueira; partido negocia com o PT alianças em oitos estados; Dilma se reúne hoje com o governador do Rio, Sérgio Cabral, onde há mais conflitos entre as legendas

Líder do PMDB na Câmara nega ter dado aval a indicações para os ministérios da Agricultura e do Turismo; "Não dei qualquer aval para indicação de qualquer ministro", publicou no Twitter; sobre Ângelo Oswaldo, amigo pessoal da presidente Dilma Rousseff, chegou a ser grosseiro: "Aliás, esse que estão falando aí para o Turismo, nunca nem ouvi falar e nem sabia que era filiado ao PMDB"; controle das pastas pelo PMDB é forma de acalmar ânimos da crise, mas Eduardo Cunha põe lenha na fogueira; partido negocia com o PT alianças em oitos estados; Dilma se reúne hoje com o governador do Rio, Sérgio Cabral, onde há mais conflitos entre as legendas (Foto: Gisele Federicce)
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Rio 247 – Líder da bancada do PMDB na Câmara, o deputado Eduardo Cunha (RJ) coloca lenha na fogueira enquanto seu partido tenta fazer negociações com o PT e acalmar os ânimos da crise entre as legendas. Na manhã desta quinta-feira 13, ele negou, pelo Twitter, ter dado qualquer aval aos nomes indicados pelo partido para ocupar os ministérios da Agricultura e do Turismo.

"A notícia publicada hoje no O Globo não tem qualquer fundamento. Não dei qualquer aval para indicação de qualquer ministro. A bancada decidiu que não indicaria e obviamente também não daria qualquer aval a quem quer que seja", escreveu o deputado. Cunha já havia deixado claro, em diversas declarações, que a bancada abriria mão de indicar nomes para a reforma ministerial da presidente Dilma Rousseff.

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Sobre o ex-prefeito do município mineiro de Ouro Preto e amigo pessoal de Dilma, Ângelo Oswaldo, que assumirá como ministro do Turismo, chegou a ser grosseiro. "Aliás, esse que estão falando aí para o Turismo, nunca nem ouvi falar e nem sabia que era filiado ao PMDB", escreveu. "O da Agricultura é da equipe do atual ministro", acrescentou, sobre Neri Geller, que atuava como secretário de Política Agrícola do ministério.

Apesar da negativa da bancada do PMDB de indicar nomes para as pastas, a presidente escolheu ela mesma os novos ministros. Segundo reportagem do jornal O Globo, que foi rebatida por Cunha, os novos membros da equipe "atendem os deputados do PMDB". Segundo o jornal, interlocutores de Dilma afirmaram que ela estava determinada a resolver a pendência ontem. "Vou resolver esta novela hoje", teria dito por telefone ao vice, Michel Temer.

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Manter os dois ministérios no controle do partido aliado, que tem apresentado queixas e deixado claro que há insatisfação na Câmara, foi uma forma de acalmar os ânimos da crise. Terça e quarta-feira foram dias de retaliação ao governo no Congresso, com votações que chamaram dez ministros a prestar esclarecimentos sobre assuntos diversos e ainda a presidente da Petrobras, Graça Foster. Os deputados aprovaram também a criação de uma comissão externa para investigar denúncias de propina envolvendo a estatal.

O PMDB negocia agora apoio do PT em oito estados para as eleições, em mais uma medida para conter a crise. Hoje, às 12 horas, a presidente Dilma se reunirá com o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB). O estado é onde os conflitos entre PT e PMDB estão mais acentuados, uma vez que os petistas não abrem mão da candidatura do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) ao governo estadual, e os peemedebistas exigem apoio do PT ao candidato de Cabral, o vice Luiz Fernando Pezão (PMDB).

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