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Sudeste

Cunha sobrevive por "bancada particular"

Matéria da Folha de S. Paulo deste domingo, 23, sobre o perfil do líder do PMDB e candidato declarado à presidência da Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ) relativiza a liderança do principal desafeto da presidente Dilma Rousseff na Câmara; força do "Malvado Favorito", como é apelidado, se deve a uma "bancada particular" de 50 seguidores, muitos deles receberam doação de empresas a pedido de Cunha

Matéria da Folha de S. Paulo deste domingo, 23, sobre o perfil do líder do PMDB e candidato declarado à presidência da Câmara, deputado Eduardo Cunha (RJ) relativiza a liderança do principal desafeto da presidente Dilma Rousseff na Câmara; força do "Malvado Favorito", como é apelidado, se deve a uma "bancada particular" de 50 seguidores, muitos deles receberam doação de empresas a pedido de Cunha (Foto: Aquiles Lins)
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Rio 247 - Reportagem da Folha de S. Paulo publicada neste domingo, 23, sobre o perfil do principal desafeto da presidente Dilma Rousseff na Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), mostrou o poder de influência do candidato do PMDB à presidência da Câmara e como é cotado como favorito para vaga, mesmo contra a vontade do governo. 

O jornal de Otávio Frias Filho afirma que a força política de Eduardo Cunha vem de uma bancada particular, que ele lidera e manobra, com pelo menos 50 fiéis seguidores, alguns de outros partidos. Os outros deputados gostam do desembaraço com que Cunha nomeia aliados para cargos na máquina federal, controla comissões que ditam o ritmo do Congresso e afronta a presidente Dilma.

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O "toma lá dá cá" de Cunha para manter fiéis seus seguidores na Câmara incluiria desde ingressos para jogos de futebol no Rio a ajuda financeira para campanhas dos aliados. O executivo de uma grande empresa disse à Folha que este ano recebeu de Cunha pedido para fazer doações a um grupo de 20 a 30 candidatos a deputado, a maior parte do Rio, de Minas Gerais e do Nordeste.

Sem dificuldades financeiras para tocar sua quarta campanha à Câmara Federal, Cunha conta que boa parte das doações que recebe são feitas por empresas que ele defende no Congresso "quando há afinidade nas propostas". "Este ano não tive dificuldade para captar. Até sobrou dinheiro na minha campanha", diz Cunha. Empresários disseram ao jornal paulista que Eduardo Cunha pede dinheiro mesmo fora de período eleitoral a empresas cujos interesses ele defende na Câmara. Cunha nega. 

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Este ano, o líder do PMDB recebeu R$ 6,8 milhões dos bancos Bradesco, BTG Pactual, Safra e Santander, e de empresas como Vale, Ambev e Coca-Cola.

O favoritismo na disputa pelo comando da Câmara dos Deputados em 2015 mexeu com os adversários, que passaram revirar a biografia de Cunha para resgatar suspeitas de irregularidades que o acompanham desde os governos Collor e do ex-governador do Rio, Anthony Garotinho.

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"Podem escarafunchar quanto quiserem, não tenho nada a esconder", diz. "Estou bem na disputa da Câmara porque os deputados querem alguém que os entenda e não um presidente submisso às vontades do governo."

Pelo Twitter

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Assim que leu o conteúdo da matéria publicada pela Folha neste domingo, Eduardo Cunha usou sua conta no Twitter para criticar informações, que segundo ele, "não correspondem à realidade".

Em 13 posts no microblog, o líder do PMDB disse que não lidera bancada particular de 50 seguidores. "Sou líder da bancada do PMDB, com hoje 71 deputados, eleito por unanimidade". Ele também negou que nomeie pessoas na máquina pública federal, o que classificou como "informação difamatória". 

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"O resto e invenção e torcida dos que nao querem a minha eleição a presidência da Câmara", finalizou Cunha. 

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