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Damous: superação de crise política depende da economia

Deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) acredita que "a tendência é que o processo de impeachment seja arquivado", mas adverte: "Temos de estar atentos"; “Pelo menos conquistamos um rito de acordo com a Constituição, mais seguro do ponto de vista do respeito ao devido processo legal. Mas tudo ainda vai depender, do meu ponto de vista, da economia”, acrescentou; Damous acredita que 2016 “tem potencialidade” para ser melhor do que 2015

Deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) acredita que "a tendência é que o processo de impeachment seja arquivado", mas adverte: "Temos de estar atentos"; “Pelo menos conquistamos um rito de acordo com a Constituição, mais seguro do ponto de vista do respeito ao devido processo legal. Mas tudo ainda vai depender, do meu ponto de vista, da economia”, acrescentou; Damous acredita que 2016 “tem potencialidade” para ser melhor do que 2015 (Foto: Roberta Namour)
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por Eduardo Maretti, da Rede Brasil Atual 

São Paulo – O deputado federal Wadih Damous (PT-RJ) é cauteloso ao avaliar o cenário político para 2016, em relação à crise política e o pretendido impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Damous não se posiciona nem entre os que consideram o impeachment enterrado – após o julgamento do Supremo Tribunal Federal que desmontou o rito construído pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) –, nem entre os que veem a tentativa de impedir Dilma continuar intensa.

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“Não estou nem otimista, nem pessimista. Acho que a questão jurídica foi bem resolvida (pelo STF), se o presidente da Câmara não inventar outra tramoia, e tentar outro golpe regimental. Na questão jurídica se estabeleceu o rito correto para o impeachment”, diz.

O deputado, ex-presidente da seção do Rio de Janeiro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), afirma concordar com a opinião do ministro Jaques Wagner (Casa Civil), que em entrevista recente previu que o governo terá cerca da metade dos votos (250) na Câmara para barrar a tentativa de interromper o mandato da presidenta (o governo precisa de 171 votos).

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“Se fosse hoje, eu partilharia, sim (da visão de Wagner). Agora, essa questão do impeachment é muito dinâmica, está subordinada a vários fatores. Eu acho que a tendência é que esse processo seja arquivado. Mas temos que estar atentos e a política é que vai decidir”, avalia. “Na política o ano ainda não começou.”

Para ele, o fator determinante da superação da crise política é a economia. “Em relação ao impeachment, pelo menos conquistamos um rito de acordo com a Constituição, mais seguro do ponto de vista do respeito ao devido processo legal. Mas tudo ainda vai depender, do meu ponto de vista, da economia.”

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Damous acredita que 2016 “tem potencialidade” para ser melhor do que 2015. “O que tenho lido e ouvido são tanto prognósticos otimistas, como do ex-ministro Bresser-Pereira, como pessimistas, de outros economistas de igual gabarito e respeito. Então vamos ficar na média. Continuo achando que a economia vai ser o ponto central. Se a economia melhorar, acho que a política melhora também, e a ameaça de golpe arrefece.”

Em entrevista à RBA no final de 2015, o economista e ex-ministro da Fazenda Luiz Carlos Bresser-Pereira disse acreditar que em 2016 “a economia já estará claramente retomando o crescimento”, embora com a ressalva de que a referência é a estagnação e a recessão de 2015. “Tomara que o ex-ministro Bresser-Pereira tenha razão”, diz Wadih Damous.

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