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Sudeste

Delegado da PF quer mandatos de busca coletivos em favelas cariocas

"Será de extrema importância que haja apoio do Poder Judiciário na expedição de mandado de busca coletivo no interior das favelas, pois todos sabemos que armas, drogas e bandidos são escondidos nas casas de moradores de bem durante as operações policiais", disse o delegado Carlos Eduardo Antunes Thomé, chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal no estado do Rio de Janeiro; Defensoria Pública do Rio diz que medida é ilegal

"Será de extrema importância que haja apoio do Poder Judiciário na expedição de mandado de busca coletivo no interior das favelas, pois todos sabemos que armas, drogas e bandidos são escondidos nas casas de moradores de bem durante as operações policiais", disse o delegado Carlos Eduardo Antunes Thomé, chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal no estado do Rio de Janeiro; Defensoria Pública do Rio diz que medida é ilegal (Foto: Aquiles Lins)
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Rio 247 - O delegado Carlos Eduardo Antunes Thomé, chefe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes da Polícia Federal no estado do Rio de Janeiro, defendeu que o Judiciário conceda mandados de busca coletivos nas favelas cariocas durante a intervenção militar na segurança do Rio.

"Será de extrema importância que haja apoio do Poder Judiciário na expedição de mandado de busca coletivo no interior das favelas, pois todos sabemos que armas, drogas e bandidos são escondidos nas casas de moradores de bem durante as operações policiais", disse, em entrevista à revista Piauí. "Não há como se chegar a índices de criminalidade toleráveis sem a implementação de ações enérgicas em locais conflagrados."

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O chefe antinarcóticos da PF fluminense também defende mudanças no policiamento das comunidades onde há Unidades de Polícia Pacificadora, as UPPs, com a transferência dos policiais do interior das favelas para reforçar os batalhões do entorno, o que, segundo ele, vai reduzir os roubos na cidade. Ele prega ainda a criação de um "cinturão de segurança" nas comunidades em que as UPPs não têm tido bons resultados na redução de crimes, a fim de impedir a entrada e saída de armas e drogas.

O argumento é rebatido pela Defensoria Pública do Rio de Janeiro. "Os mandados coletivos ou genéricos configuram instrumento inconstitucional, ilegal, ilegítimo e atentatório à inviolabilidade domiciliar. A legitimação da intervenção punitiva exige respeito à Constituição Federal e à legislação processual. Essas medidas autoritárias destinam-se sempre aos negros e pobres residentes em favelas, reforçando a seletividade do sistema penal", disse Fábio Amado, coordenador do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria.

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Leia na íntegra a reportagem da Piauí.

 

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