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Sudeste

Diretor do Butantan, Dimas Covas cobra "dignidade" de Bolsonaro para defender CoronaVac

"Se a vacina agora é do Brasil, o nosso presidente tenha a dignidade de defendê-la e de solicitar, inclusive, apoio, para seu Ministério de Relações Exteriores na conversa com o governo da China", disparou Dimas Covas

Dimas Covas (Foto: GOVSP)
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Sputnik - O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, pediu "dignidade" ao presidente Jair Bolsonaro para defender a CoronaVac, vacina desenvolvida na China e que recebeu sinal verde para uso no Brasil.

Covas alertou ainda que o atraso no recebimento de insumos pode paralisar a produção do imunizante no país. O Instituto Butantan fez acordo com o laboratório chinês Sinovac para transferência de tecnologia, o que possibilitará a fabricação das doses no Brasil. 

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"Se a vacina agora é do Brasil, o nosso presidente tenha a dignidade de defendê-la e de solicitar, inclusive, apoio, para seu Ministério de Relações Exteriores na conversa com o governo da China. É o que nós esperamos”, disse Dimas Covas nesta terça-feira (19), segundo o jornal O Globo. 

Até o momento, a CoronaVac é a única vacina que está sendo aplicada na população. O imunizante contra a COVID-19 desenvolvido pela Universidade de Oxford ao lado do laboratório britânico AstraZeneca também teve uso emergencial aprovado pela Anvisa, mas ainda não há doses disponíveis para serem usadas. 

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'Não é de nenhum governador'

Nesta segunda-feira (17), Bolsonaro disse que a vacina "é do Brasil, não é de nenhum governador". A declaração foi uma referência ao governador de São Paulo, João Doria, principal fiador do acordo entre o Butantan e o laboratório chinês. Por diversas vezes, o chefe de Estado criticou a vacina chinesa, chegando a afirmar que os brasileiros não eram "cobaias" para usarem o imunizante. 

No início da vacinação no Brasil, o país contava com apenas seis milhões de doses prontas da CoronaVac. A expectativa agora é de que insumos sejam importados da China para produção do imunizante. Além disso, na sede do Butantan há outras 4,8 milhões de doses fabricadas no Brasil, mas que aguardam liberação da Anvisa.

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Nova autorização

O pedido do Butantan para o uso emergencial foi relativo a essas seis milhões de doses. Na segunda-feira (18), o instituto paulista fez solicitação para utilização das demais doses. De acordo com Dimas, a nova aprovação da Anvisa valerá para o restante das vacinas que será produzido no Brasil. 

"Então, essa demora com relação à vinda dessa matéria-prima, eu espero que fique agilizada agora com a aprovação de uso emergência pela Anvisa, porque agora é outro status, né? E pela própria incorporação da vacina ao Programa Nacional de Imunização", disse Covas em evento realizado em Ribeirão Preto (SP). 

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