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Sudeste

Eduardo Bolsonaro anuncia censura no "futuro que se avizinha"

Após seu pai avisar que não vai mais cumprir ordem judicial, Eduardo Bolsonaro disse que haverá censura no Brasil. "A imprensa que aplaude as buscas no Terça Livre o faz por pensar que a censura só chegará aos conservadores. Ledo engano", afirmou. "Se nem isso enxergam é porque merecem o futuro que se avizinha"

Jair e Eduardo Bolsonaro (Foto: Marcos Correa/PR)
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247 - O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) seguiu o discurso da tropa bolsonarista de apontar violação da liberdade de expressão ao rebater críticas às ameaças feitas por aliados de Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal, após o ministro da Corte Alexandre de Moraes autorizar a Polícia Federal a cumprir mandados de busca e apreensão contra políticos e empresários no inquérito sobre fake news. 

O filho de Jair Bolsonaro também criticou a ação da PF contra o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos. "A imprensa que aplaude as buscas no Terça Livre o faz por pensar que a censura só chegará aos conservadores. Ledo engano. Se não defendem a liberdade por princípio deveriam ao menos fazê-lo por interesse próprio. Se nem isso enxergam é porque merecem o futuro que se avizinha", disse o parlamentar no Twitter.

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Ao criticar as operações da PF, o deputado também afirmou que "o Brasil não precisa sofrer os horrores que os poloneses sofreram com o nazismo e o comunismo para valorizar a liberdade. Polônia, inspiração para o Brasil".

O parlamentar já havia feito ameaças ao STF e apontou que, em decorrência de uma eventual "medida enérgica", o seu pai "será taxado como ditador".

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Vale ressaltar que Jair Bolsonaro também fez investidas contra o STF e havia dito que não vai cumprir a ordem judicial de entregar o celular - não no inquérito sobre as fake news, mas no contexto das investigações sobre a tentativa de interferência dele na PF, conforme denunciado pelo ex-ministro Sérgio Moro. O pedido de apreensão foi feito pelo ministro do STF Celso de Mello. 


A deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) também ameaçou a Corte e pediu o "impeachment" do responsável pela ação, que teve a parlamentar como um dos alvos. 

Outra bolsonarista na mira das investigações, a militante Sara Winter ameaçou o ministro do STF Alexandre de Moraes, que autorizou a ação da PF e é relator do inquérito sobre fake news. "A gente vai descobrir os locais que você frequenta".

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