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Elites já preparam a destruição de Bolsonaro, diz Mauro Lopes

"Bolsonaro é para as elites brasileiras o que o Exército Islâmico foi para os EUA: foi patrocinado, apoiado, teve todo espaço para crescer e combater o(s) inimigo(s) das elites brasileiras ou, no caso dos ISIS, dos americanos. O problema é que com todo o apoio, ganhou musculatura e tornou-se uma ameaça. Agora, preso Lula, as elites preparam a destruição de Bolsonaro-ISIS", diz o jornalista

Deputado federal Jair Bolsonaro durante evento em São Paulo 27/12/2017 REUTERS/Leonardo Benassatto (Foto: Leonardo Attuch)
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Trecho da coluna do jornalista Mauro Lopes O fascista Bolsonaro segue em segundo lugar; mas o homem, visivelmente desequilibrado, capaz de lançar o país numa ditadura de corte nazista e numa guerra civil em duas semanas, começa a ser colocado para fora do pleito em outra ação das elites. Bolsonaro é para as elites brasileiras o que o Exército Islâmico foi para os EUA: foi patrocinado, apoiado, teve todo espaço para crescer e combater o(s) inimigo(s) das elites brasileiras ou, no caso dos ISIS, dos americanos. O problema é que com todo o apoio, ganhou musculatura e tornou-se uma ameaça. Agora, preso Lula, as elites preparam a destruição de Bolsonaro-ISIS.

Abaixo, reportagem da Reuters:

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SÃO PAULO (Reuters) - A Procuradoria-Geral da República denunciou nesta sexta-feira o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ), ao Supremo Tribunal Federal (STF) por racismo contra quilombolas, indígenas, refugiados, mulheres e LGBTs, segundo nota da PGR.Caso seja condenado, Bolsonaro, que é pré-candidato à Presidência da República, poderá cumprir pena de um a três anos, além de um pagamento mínimo de 400 mil reais por danos morais coletivos.

O deputado lidera as pesquisas de intenção de voto quando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado a 12 anos e um mês de prisão, não aparece como candidato.

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A denúncia cita um evento em um clube do Rio de Janeiro em abril de 2017, quando Bolsonaro fez um discurso de incitação ao ódio e preconceito direcionado a diversos grupos, como culpar indígenas pela não construção de hidrelétricas em Roraima.

“O único rio lá que se poderia fazer três hidrelétricas, o pessoal encheu de índio. Hoje você não pode fazer uma hidrelétrica”, disse o parlamentar.

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No caso de comunidades quilombolas, Bolsonaro afirmou que “não fazem nada” e “nem para procriador eles servem mais”.

“Eu fui em um quilombo em El Dourado Paulista. Olha, o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada! Eu acho que nem para procriador eles servem mais. Mais de um bilhão de reais por ano gastado com eles.”

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Ao falar sobre mulheres, o deputado citou a própria família. “Eu tenho cinco filhos. Foram quatro homens, a quinta eu dei uma fraquejada e veio uma mulher”, disse ele na época.

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirma que vê “a conduta de Jair Bolsonaro como ilícita, inaceitável e severamente reprovável”.

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“O denunciado era capaz à época dos fatos, tinha consciência da ilicitude e dele se exigia conduta diversa, sobretudo por se tratar de um parlamentar”, afirma Dodge.

 

A denúncia reúne ainda outros discursos do parlamentar contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros.

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A PGR também denunciou Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidenciável, por uma ameaça a uma jornalista.

 
 


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