Em carta, Bernardinho diz a Aécio que não quer ser candidato
Técnico da seleção brasileira de vôlei Bernardinho não aceitou a proposta do senador Aécio Neves (PSDB) de se candidatar ao governo do Rio pelo partido; "Pelo amor que sinto pelo meu país e por acreditar no projeto que você lidera, a decisão se tornou ainda mais difícil. Mas após muita reflexão, concluí que no momento essa não é uma opção para mim e minha família", afirma



247 - O técnico da seleção brasileira de vôlei Bernardinho não aceitou a proposta do senador Aécio Neves (PSDB) de se candidatar ao governo do Rio pelo partido. Os dois se encontraram nesta sexta-feira (28) no apartamento do parlamentar, em Ipanema. Pré-candidato à Presidência e ainda sem palanque no estado, o senador insistia em lançar Bernardinho para concorrer ao Palácio Guanabara.
Na reunião, que durou cerca de meia hora, Bernardinho entregou uma carta e a Aécio explicando os motivos de não disputar a sucessão de Cabral. Um deles foi a pressão da família do técnico. Em seu perfil no Facebook, Aécio publicou a carta de Bernardinho e escreveu: "Acabei de receber a visita do Bernadinho, que decidiu adiar o seu projeto político. Mas fiquei muito feliz com a sua decisão de participar conosco dessa caminhada a favor do Brasil. Divido com vocês a carta que ele me entregou".
Leia a íntegra da carta:
"Caro Aécio,
Os últimos meses não foram fáceis para mim.
A oportunidade que você o PSDB me apresentaram, de participar de forma mais ativa da vida política do nosso país, me tocou profundamente.
Pelo amor que sinto pelo meu país e por acreditar no projeto que você lidera, a decisão se tornou ainda mais difícil. Mas após muita reflexão, concluí que no momento essa não é uma opção para mim e minha família.
Foram extremamente marcantes para mim, nossas conversas sobre os desafios que o Brasil precisa enfrentar e, principalmente, o esforço que todos precisamos fazer para que a política recupere o que ela tem de mais valioso: valores e princípios capazes de inspirar as pessoas e superar problemas que se eternizaram, com isso melhorando a condição de vida em nosso país.
Este é um dever que temos para com as atuais e futuras gerações de brasileiros.
Nosso diálogo reascendeu minha esperança e confiança no Brasil e, portanto, colocou-me ao seu lado nessa caminhada que se inicia.
Sem fechar as portas para a chance de, no futuro, voltarmos a discutir uma possível candidatura, quero me colocar a sua disposição para, no Rio ou em qualquer parte do Brasil, acompanhá-lo e ao seu lado ajudar a escrever novas e belas páginas da história do nosso Brasil"
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