Esquema de rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro existia antes de Queiroz
Segundo o MP, a ex-chefe de gabinete Mariana Lúcia da Silva Ramos Mota teria atuado no recebimento de rachadinhas no gabinete de Flávio Bolsonaro, antes de Fabrício Queiroz assumir a função, em 2008
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247 - Uma ex-assessora parlamentar do gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio era responsável pelo esquema de rachadinha no gabinete, antes de Fabrício Queiroz trabalhar como assessor.
A informação consta no relatório do Ministério Público do Rio de Janeiro que embasou as buscas em endereços ligados a Flávio e seu ex-assessor Fabrício Queiroz nesta quarta (18).
De acordo com o documento, a ex-chefe de gabinete Mariana Lúcia da Silva Ramos Mota, teria atuado no recebimento de rachadinhas antes de Queiroz assumir a função, em 2008.
A ex-assessora "exerceu a função de arrecadação dos valores repassados por assessores, à época em que ocupava a chefia de gabinete do deputado Flávio Bolsonaro, antes de a referida função ser assumida por Fabrício Queiroz".
A ex-chefe de gabinete de Flávio recebeu em sua conta R$ 39,4 mil em transferências de outro assessor, entre janeiro de 2007 e março de 2008. A informação é baseada somente na quebra de sigilo das contas do policial civil que atuou como assessor no gabinete de Flávio, Jorge Luís de Souza. Segundo os investigadores, o valor equivale a 45% dos salários que o Souza recebeu da Assembleia nesse mesmo período.
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