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Sudeste

‘Estou morrendo, não tenho oxigênio’, diz homem à espera de vaga em UTI

"Estou morrendo", "não sei se aguento até amanhã". O desabafo foi de Ricardo Nascimento de Oliveira à esposa dele, Greice Oliveira, 45 anos, antes de ser levado para uma UTI no estado do Rio

Cilindros de oxigênio (Foto: Ministério da Saúde)
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247 - Um homem com Covid-19 identificado como Ricardo Nascimento de Oliveira, estava em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Queimados, na Baixada Fluminense (RJ), e, antes de conseguir uma vaga em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), desabafou com a esposa - Greice Oliveira, de 45 anos -, ao dizer "estou morrendo", "não sei se aguento até amanhã" e "não tenho oxigênio". As declarações foram dadas à mulher no dia 19 de março. Ele começou a sentir os sintomas da Covid-19 no dia 10 deste mês.

De acordo com a esposa, os profissionais da UP "falaram que iam dar uma medicação para ele, logo em seguida veio a enfermeira falando que eu teria que levar ventilador e travesseiro porque a unidade não tem ar-condicionado". "É um calor do inferno e ele está desde sexta esperando uma vaga. Eu tive que ir à Defensoria Pública para conseguir, para corrermos atrás dessa vaga", complementou. A entrevista dela foi publicada pelo portal G1

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O Rio de Janeiro possui uma fila de 582 pacientes esperando uma vaga em uma UTI. Antes de conseguir a vaga, a mulher do paciente reclamou da falta de atendimento adequado.

"Ele ficou lá e falaram que iam dar uma medicação para ele, logo em seguida veio a enfermeira falando que eu teria que levar ventilador e travesseiro porque a unidade não tem ar-condicionado. É um calor do inferno e ele está desde sexta esperando uma vaga. Em uma fila, esperando vaga, e não me falam a posição que ele está na fila", disse. 

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"Não queriam me dar o laudo dele hoje. Eu tive que ir à Defensoria Pública para conseguir, para corrermos atrás dessa vaga. Porque, se deixarmos nas mãos deles, eles não estão nem aí, é um descaso", acrescentou. 

Após cinco dias, Ricardo conseguiu uma vaga e foi transferido para o Instituto Nacional de Infectologia da Fiocruz (INI).

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