Ex de Cabral diz que recebia dele até R$ 20 mil por mês
Em depoimento à PF, Susana Neves Cabral, que teve três filhos com o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB) e é prima do senador Aécio Neves (PSDB-MG), afirmou que recebia de R$ 5 mil a R$ 20 mil por mês de seu ex-marido como uma pensão informal; segundo ela, o pagamento era feito por Carlos Bezerra, apontado como um dos integrantes do esquema liderado pelo peemedebista que desviou R$ 340 milhões; juiz Marcelo Bretas apontou Susana como a pessoa que "seria direta e constantemente beneficiada com vultosas transferências de valores, ao que parece obtidos pela atuação ilícita da Organização Criminosa (ORCRIM) descrita"
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Rio 247 - Em depoimento na sede da Polícia Federal, na quinta-feira (26), Susana Neves Cabral, que teve três filhos com o ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB), afirmou que recebia de R$ 5 mil a R$ 20 mil por mês de seu ex-marido como uma espécie de pensão informal pelos filhos. A informação foi divulgada neste domingo (29) pela Globonews.
Segundo ela, o pagamento era feito por Carlos Bezerra, apontado como um dos integrantes do esquema liderado pelo peemedebista que desviou R$ 340 milhões. Ele seria padrinho de um dos filhos do casal. Susana disse que dinheiro era entregue em espécie para custear despesas de casa.
O MPF encontrou registros de uma pessoa chamada "Susi" em planilhas. A ex-mulher de Cabral afirmou que não conhece quem seria a beneficiária destes pagamentos. A Polícia suspeita que a própria Susana seja esta pessoa.
Entre 2014 a 2016, a ex-mulher do peemedebista recebeu, ao menos, 13 vezes valores transferidos por Carlos Bezerra e Carlos Miranda. Os recursos ilícitos, totalizando R$ 883 mil, mas podem ser maiores, porque há outros nomes que poderiam se referir a ela, de acordo com as investigações.
O advogado de defesa de Suzana, Sérgio Riera, disse que sua cliente não sabia a origem do dinheiro. "Eles poderiam tê-la intimado. Ela viria responder as perguntas sem problemas. Não precisava dessa violência", afirmou.
De acordo com o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal do Rio, a ex-esposa de Cabral é a pessoa que "seria direta e constantemente beneficiada com vultosas transferências de valores, ao que parece obtidos pela atuação ilícita da Organização Criminosa (ORCRIM) descrita".
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